18 December, 2019 Queres que te bata uma, amor? Não!!!
“Socorro, estão-me a bater!”
Tirando aquela fase inicial da descoberta sexual adolescente em que a oferta de uma punheta é como ganhar o Eurofodões, qualquer oferta do mesmo tipo de serviço a partir de uma certa idade soa a desculpa para não querer dar o litro para levar com um “litro” na cara.
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“Queres que te bata uma, amor”?
Esta frase deveria ser proibida pela censura se ainda vivêssemos no tempo da “Outra Senhora” porque se a actual senhora com que estamos julga que se safa apenas com isto, está muito enganado.
Atenção: antes uma punheta do que um murro nos tomates!
Mas quando temos à nossa disposição – supostamente – um buffet de iguarias (assim à primeira vista, penso em cu e cona), contentarmo-nos com uma bolachinhas de água e sal para o almoço não nos parece algo aceitável nos tempos que correm. A oferta de uma punheta por parte da nossa companheira parece ser algo que visa nos calar. Jamais um homem é capaz de oferecer apenas “dois dedinhos” à esposa, pois nós somos pessoas bastante mais solidárias e gostamos de complementar a oferta com um salutar e saboroso caralho na boca.
E o pior? É que as punhetas que elas nos batem nunca são tão boas como as nossas. Está para nascer a mulher que me bata uma punheta tão bem como eu bato uma a mim próprio. Sabe bem ter outra mão a tocar-nos no nabo? Claro que sabe bem, foda-se. Mas uma oferta de punheta é como receber uma caixa de bombons pelo Natal: um gajo come e gosta, mas fica a pensar o quão insignificante é para a outra pessoa.
Esta oferta de punheta vem sempre na forma de alternativa, raramente a mesma é equacionada como sendo a primeira opção de oferta de prazer. E não é para menos, porque quase sempre onde se consegue meter a mão, se consegue meter a boca. E é aqui que reside o busílis da questão: a oferta de punheta não passa de um mero penso rápido sexual.
Lamento, mas é verdade. Punhetas bato eu e muito bem.
"Noé, estás cheio de razão, mas eu curto à brava ter outra mão a tocar-me no caralho!
Se é por aí, aqui vai uma ideia para todos experimentarem em casa quando estiverem sozinhos.
- Sentem-se em cima da mão com que costumam espancar o palhaço (debaixo do rabo!)
- Fiquem nessa posição cerca de 20 minutos até deixarem de sentir a mão.
- Peguem na vossa mão adormecida com a outra mão e sejam felizes.
É como se outra pessoa nos batesse uma.
Deixem-se de frescuras. Ao menos um broche, foda-se.
Até domingo e boas fodas.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.