17 January, 2021 O beijo pós-broche
Assim se prova do que somos feitos
Que atire a primeira esguichadela no olho da minha ex quem nunca ficou pensativo sobre o que fazer ao gentil pedido de um simples beijo de uma donzela de boca toda esporrada. Pois é, são estes os momentos que nos definem como homens e seres humanos. Esqueçam a invasão da Normandia em 1944, nada é mais complicado do que enfrentar de língua marota a nossa própria meita em boca alheia. Acompanhem-me nesta viagem oral onde ficaremos a saber o que fazer sem ferir susceptibilidades (ou caso queiram foder outra vez com essa tipa).
A maioria de nós gosta de broches e uma grande percentagem destas pessoas não gosta como eles terminam. É verdade, existe gente que não gosta do final do bico e acreditem que se dependesse de mim eles nunca acabariam, pois era mamar de tarde à noite. Mas tal como tudo o que é bom, o boquete tem um prazo de validade que é anunciado com aquele esguicho de esmegma cor de pérola. Quando essa mangueirada vai para as costas, cabelo ou mamas, não há muito mais a pensar. É só um gajo fingir que era para ali que se queria vir e não ficar com cara de puto amuado por não ter caiado as goelas de branco à senhora em causa. Mas para quem é homem a sério que fode senhoras como deve ser, o destino mais que provável da litrada celestial irá ser a boca da querida.
Depois de efectuada a descarga, os colhões mirrarem e um gajo ficar de alma limpa, "temos" um problema. Quer dizer, quando digo "temos", é a gaja que tem pois eu já fiz o que tinha a fazer. Para onde foi todo aquele suplemento vitamínico nanhoso? Bom, tal como disse, o problema não é meu e ela é que decide o que quer fazer com a minha generosa doação. Engole ou não engole? Lá está, detesto repetir-se, mas o problema não é meu. A pessoa que fez o obséquio de acolher o pagamento do meu imposto colhoal é dona e senhora do destino da minha seiva masculina. No entanto, e que me caia um tarolo negro nos lábios se isto é mentira, todos nós gostamos mais de uma valentona que faz as coisas como deve ser e não deixa vestígios para o CSI.
Quer engula quer não engula, a meita teve de passar pela língua e boca e isto leva-nos finalmente à nossa questão inicial: devemos beijar depois do broche?
Meus amigos, nós devemos sempre beijar em que situação for, até mesmo quando não estamos à espera de ser chamados à pedra. Contudo, podemos chegar à pedra e encontrar aquela merda toda esporrada. Muita atenção aos pedidos de beijos pós-broche pois têm um de dois significados:
1) A pessoa em causa nutre por vocês um carinho que lhe desperta a vontade de fechar a foda com um momento intímo entre as vossas bocas.
2) A pessoa em causa só quer ser beijada para que vocês provem da vossa esporra, tal como ela o fez totalmente contrariada.
Devemos ou não beijar? Seja em que situação for, temos o dever de devolver o beijo sem qualquer hesituação. Provar do próprio veneno não mata uma cobra, provarem nem que seja um nico da vossa meita não vos irá pôr na cama de um hospital.
Qualquer coisa, rebentem o cu à gaja a seguir para ela se deixar de merdas.
Até quarta e boas fodas.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.