09 July, 2015 Garanta uma vagina mais jovem: é a nova moda cirúrgica

Esqueça liftings e silicones... O que está a dar é o Rejuvenescimento Vaginal.

Há cada vez mais mulheres a fazerem cirurgias de rejuvenescimento vaginal. E percebe-se! Quem não gostaria de poder sentir-se mais jovem, mesmo que só nas partes genitais. As cirurgias vaginais são uma nova tendência motivada essencialmente por razões estéticas. Ora descubra quais são os procedimentos mais habituais...

Garanta uma vagina mais jovem: é a nova moda cirúrgica

As vaginoplastias, ou cirurgias vaginais, são realizadas não apenas por razões de saúde e de conforto sexual, mas também por questões meramente estéticas e para melhorar a auto-estima das mulheres.

Já não são só o rosto, os seios e o rabo a merecerem aquelas miradas recorrentes de todas as mulheres ao espelho. Também a passarinha suscita maior atenção e se se pode deixar a "pussy" a cheirar bem e a saber melhor, porque não transformá-la também de acordo com o que mais nos agrada!

Há situações em que as vaginoplastias estão relacionadas com problemas de saúde, nomeadamente com o avançar da idade que provoca o relaxamento e o alargamento dos músculos vaginais. Mas não é apenas uma questão de idade!

Na adolescência podem verificar-se mudanças hormonais com reflexos na aparência dos genitais femininos, designadamente devido a problemas como a diabetes, a obesidade e a gravidez que têm consequências na anatomia da zona.

Do estreitamento vaginal à redução dos pequenos lábios...

As cirurgias de Rejuvenescimento Vaginal visam genericamente o estreitamento da vagina e, segundo alguns dos cirurgiões que as executam, aumentam significativamente o prazer sexual das mulheres.

Este procedimento permite a recuperação do tónus muscular vaginal, promovendo o seu estreitamento e beneficiando a elasticidade localizada. É uma operação feita a laser, com uma anestesia epidural, que dura em média menos de uma hora, e que deixa uma cicatriz quase imperceptível.

A cirurgia pode também resolver o problema da incontinência urinária que muitas vezes está associado a esse relaxamento da zona vulvo-vaginal, nomeadamente depois de um parto.

Outra técnica cirúrgica habitual são as chamadas labioplastias, procedimentos feitos com anestesia local para permitir o ressecamento dos pequenos lábios hipertrofiados (aumentados), por via de um laser. A paciente costuma ter alta no mesmo dia da operação.

Há ainda a Lipoescultura para preenchimento dos grandes lábios, de modo a conceder-lhes mais volume, e que geralmente é feita com gordura da região abdominal.

Esta é uma técnica que exige cortes na pele, mas os pontos são reabsorvíveis pelo organismo e o pós-operatório não requer muitas complicações. Exige apenas algum repouso e nada de esforços grandes durante os primeiros 15 dias, sendo recomendável o uso de pensos higiénicos durante o primeiro mês, para manter a zona seca durante a cicatrização.

Veja quais são as cirurgias vaginais mais frequentes...

Labioplastia - cirurgia que visa reduzir o tamanho dos pequenos lábios e que é habitual em situações de hipertrofia dos mesmos, o que pode causar incómodo, nomeadamente na roupa, ou desconforto estético.
Colpoperineoplastia - cirurgia que tem por objectivo o estreitamento da entrada da vagina.
Lipoescultura - cirurgia que visa diminuir ou aumentar as gorduras do chamado "monte de vénus" ou que usa encertos de gordura de certas regiões para alterar a aparência de outras áreas, como por exemplo para o preenchimento dos grandes lábios.
Himenoplastia - cirurgia de reconstrução do hímen, uma nova tendência de mulheres que querem voltar a sentir-se virgens, como foi o caso da Miss Bumbum 2014.
Clitoropexia - cirurgia que visa a remoção de pele da cobertura do clitóris.
Perineoplastia - cirurgia de rejuvenescimento do períneo e dos lábios vaginais.
Bioplastia - procedimento cirúrgico que recorre a injecções de ácido hialurónico em determinados pontos escolhidos, como é o caso dos grandes lábios.

Além destas, há ainda o clareamento da zona genital, incluindo o períneo e o ânus, e que é uma preocupação de muitas mulheres que se debatem com o escurecimento provocado por uma gravidez ou pela depilação recorrente. Já aqui falamos da descoloração anal e dos riscos que acarreta, mas este é um procedimento químico que não tem nada a ver com as técnicas cirúrgicas que são feitas em locais especializados e com todos os detalhes de higiene e de segurança controlados.

Também há cirurgias para o aumento do ponto G, embora ninguém saiba ao certo onde este mítico ponto existe... Ou se afinal o Ponto G existe ou é um mito...

Com os avanços tecnológicos mais recentes, as oportunidades que se perfilam para as mulheres estão também a aumentar e, sendo procedimentos menos invasivos, requerem menor tempo de recuperação.

Os cuidados pós-operatórios são, em consequência, mínimos, sendo basicamente de higiene, e as cicatrizes são também muito subtis.

E então, o sexo?

A maioria destas intervenções vulvo-vaginais não afecta a sensibilidade sexual, mesmo que o estreitamento da vagina, por exemplo, seja "vendido" como um processo que vai ajudar à satisfação sexual da mulher.

O orgasmo feminino concentra-se essencialmente no clitóris e, por isso, só quando a cirurgia afecta directamente este pequeno órgão poderoso é que se pode verificar uma perda de sensibilidade no sexo. Ou, em contrapartida, aumentar essa sensibilidade e facilitar os orgasmos, nomeadamente na clitoropexia em que se remove o excesso de pele da cobertura do clitóris.

E convém sublinhar que nem todos os procedimentos requerem abstinência sexual no pós-operatório. Apesar disso, é recomendável uma pausa média de mês e meio no sexo após uma cirurgia vaginal. A retomada das relações sexuais deve ser acompanhada do uso de lubrificantes para evitar rupturas na área que possam provocar infecções.

Saúde & Vida Sexual