12 März, 2020 Família Feliz - Parte I
Uma história que não é “baseada” em factos reais: é um facto real!
Esta história aconteceu exactamente como a vou contar. Não é “baseada” em factos reais: é um facto real! E apesar de retractar situações que em nada me orgulham, isso não significa que não me tenham trazido grande satisfação. Eis como tudo se passou...
A minha mãe saiu de casa há cerca de um ano. Segundo a carta que nos deixou, apaixonou-se e abandonou-nos por outro homem. Escusado será dizer que os efeitos da sua partida foram devastadores para o resto da família. O meu pai, que sempre foi pacato como um farmacêutico, tornou-se um homem duro e de poucas palavras. O meu irmão, mais novo que eu dois anos, ficou ainda mais revoltado do que já era. E eu senti que tinha perdido a confiança no mundo inteiro. Pouca alegria sobrou e o silêncio passou a ser o som mais ouvido na nossa casa.
Para além da mudança dos humores, a maior transformação originada pelo abandono da minha mãe caiu sobre mim: automaticamente, sem que houvesse qualquer discussão sobre isso, passei a ser a responsável pela casa. Era eu que limpava, cozinhava e fazia todos os possíveis para que a sua ausência fosse notada o menos possível.
Não que isso parecesse ser notado por alguém: tanto o meu pai como o meu irmão me ignoravam como se eu fosse invisível. Assim, para além de tratar deles, tive que começar a tratar de mim própria sem contar com o apoio de ninguém.
Com a escola e as tarefas do lar comecei a andar cada vez mais cansada e mal acabávamos de jantar caía num sofá e adormecia à frente da televisão. Ganhei portanto o hábito de me deitar cedo, para conseguir acordar fresca no dia seguinte.
Uma noite, não sei exactamente que horas eram, fui despertada por alguém que se deitava ao meu lado na minha cama. Depois da confusão inicial, percebi que era o meu pai. Não entrou para dentro dos lençóis, limitou-se a ficar em cima da cama e abraçou-me. Eu estava de costas para ele, de forma que ficámos numa conchinha.
Aquilo pareceu-me desajustado, porque o meu pai nunca foi a pessoa mais carinhosa do mundo. Nunca foi de beijinhos e abraços. Mas não disse nada e passado um instante ouvi-o chorar. Devia sentir-se muito solitário e triste e por isso fingi que dormia e deixei-o estar, acabando mesmo por adormecer.
Quando acordei de manhã ele já não estava lá e não pensei mais no assunto.
Na noite seguinte, depois de um dia particularmente duro, já tinha adormecido de exaustão quando senti de novo que alguém se deitava perto de mim. A diferença é que desta vez tinha entrado mesmo para dentro da cama. Eu durmo sempre só de cuequinha e com uma camisola, portanto foi um choque quando senti umas pernas peludas e geladas contra as minhas. Mais uma vez eu estava de costas e mais uma vez o meu pai se abraçou a mim, começando a soluçar logo de seguida. Desta feita apertava-me com muita força e senti as suas lágrimas molhar-me o pescoço.
De novo, aquilo não me pareceu adequado mas, mais uma vez, fingi que não dava por nada e deixei-o estar. Só comecei a protestar quando as suas mãos começaram a acariciar o meu corpo. Em vez de ficar quieto no abraço como na noite anterior, começou a passear as mãos ao longo do meu corpo e a comprimir-se muito contra as minhas costas…
Senti algo duro a apontar-se contra o rabo e a respiração dele já não era a de um homem que chora mas de um homem acelerado. Quando tentou apalpar-me as mamas, reclamei, enojada, e lutei para me libertar. Com umas palavras de frustração, que não percebi exactamente quais foram, o meu pai levantou-se da cama e saiu do meu quarto batendo a porta.
Na manhã seguinte nem uma palavra sobre o sucedido. Fui encontrar os dois, o meu pai e o meu irmão, já à minha espera para lhes fazer o pequeno-almoço e não arranjei uma aberta para puxar o assunto. O meu pai agia como se não tivesse acontecido nada, por isso calculei que estivesse arrependido e achei melhor deixar as coisas como estavam.
No final do dia, acabei de arrumar a cozinha e, um pouco a medo, anunciei que me ia deitar, recomendando pouco barulho e que fizessem os possíveis para não me incomodarem. Rezei para que o meu pai percebesse a indirecta e fechei-me no quarto. Pela primeira vez na minha vida ocorreu-me trancar a porta, e foi quando percebi que não o poderia fazer mesmo que quisesse: as portas não tinham chave! Nunca reparara nisso, pois nunca precisara de fechar a porta…
Deitei-me, pois, com natural receio de que as cenas das duas noites anteriores se repetissem, e demorei bastante tempo a adormecer. Quando acordei já devia ser de madrugada e era como se estivesse num sonho de onde não se consegue sair…
Senti o corpo completamente manietado por umas mãos e umas pernas fortes que me prendiam o corpo todo. Ouvia perto dos ouvidos uma respiração densa e ofegante e uma coisa esponjosa e húmida passeava-se no meu pescoço. Era o meu pai a lamber-me! Cheirava bastante a álcool e tinha o corpo muito quente.
O meu instinto imediato foi protestar, mas uma mão pesada tapou-me a boca de forma que mal conseguia respirar. Foi nesse momento que senti outra mão baixar-me as cuecas e uma coisa muito dura, com a ponta molhada, vir contra as pregas do meu rabo!
Senti-me completamente impotente: não conseguia mexer-me, não conseguia gritar, não conseguia fazer nada para parar o rumo dos acontecimentos.
Agora sentia a mão em baixo a meter-se entre as minhas pernas e a apalpar-me toda. Acho que eram dois dedos a subir e a descer na entrada da rata enquanto o polegar se esfregava com demasiada força em cima do meu grelo. Mais do que prazer provocava-me dor, mas senti-me a ficar húmida ainda assim.
Ainda tentava libertar-me quando senti algo parar na boca da cona. Era uma bola gorda e quente… O meu pai estava a tentar metê-lo por trás!
De início senti que não ia conseguir entrar, pois era grande demais para a minha pequena ranhura, mas depois, com um sacão bruto, conseguiu enfiar duma vez a cabeça inteira. Era tão larga que me fez gemer, de dor… e de gozo!
O meu pai repousou um bocado nessa posição, como a ganhar forças, respirou fundo, ajeitou-se ligeiramente, para apontar melhor, e começou então a empurrar muito lentamente, como um pilão que força uma qualquer concavidade com medo de a partir. Mas eu sentia cada centímetro a entrar, a escancarar-me toda, cada vez mais. Demorou muito tempo, pois parecia que nunca mais acabava…
Nós, quando pensamos nos nossos pais, nunca adicionamos o sexo à equação. Não queremos saber nada disso! Agora, pelo que experienciava na própria pele, constatava que o meu pai tinha um caralho enorme, uma verdadeira picha de cavalo!
Demorou uma eternidade a enterrá-lo até ao fundo, até que me preencheu a cona toda. Só quando o sentiu todo lá dentro começou lentamente a meter e a tirar, a meter e a tirar e, aqui, tenho que confessar, comecei a sentir uma sensação maravilhosa!
Quando esta história aconteceu eu já não era virgem, já tinha estado com três rapazes. Mas nenhum tinha uma vara destas dimensões… Quando o meu pai me penetrou, senti-me, pela primeira vez na vida, cheia de caralho até à garganta!
A coisa toda não durou muito tempo. Depois de 10 ou 12 bombadas, veio-se copiosamente dentro de mim. No final, arfava de prazer e chorava ao mesmo tempo…
Eu não sabia o que pensar de tudo aquilo. Por um lado, era indecoroso e nojento; por outro, dera-me imenso prazer! Não sabia sequer identificar se era uma foda de piedade, uma recção distorcida de um homem desesperadamente solitário, ou se de facto o meu pai nutria uma real tesão por mim. Sentia-me perturbada mas ao mesmo tempo lisonjeada. E tirando os primeiros instantes em que ele me manietou, na verdade não houvera mais violência em todo o acto. Pelo contrário, quando saiu de mim, com a cona a escorrer meita, beijou-me na face e disse:
– Minha querida filha!
(continua...)
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com