06 Januar, 2021 As fases da vida de uma pila
Porque o nosso melhor amigo não é o cão, foda-se!
Seguramente que a vossa sabarda já teve melhores (ou piores) dias. Recordo-me com alguma saudade do petiz que tinha entre as pernas e de quando o descobri. Pensando bem, não me lembro bem de quando me apercebi que tinha uma espécie de perna em ponto minúsculo entre as pernas, mas sei de viva memória de quando o fiz cuspir: a ver o Instinto Fatal no então denominado Canal 1. Ah, nostalgia de punhetas! Mas vamos analisar as fases da vida de um tolas:
INFÂNCIA
Pequenino, cor de rosa e totalmente inocente. Era uma pilinha alegre que só se achava capaz de fazer xixi. Lá de vez em quando encolhia com o frio sem nós sabermos muito bem a razão e, outras vezes, ficava ali esticado sem motivo aparente. Coitadinho. Mal sabia ele do que o esperava. É uma fase inocente da vida da pila e o seu principal uso é o de "pau de mijar".
ADOLESCÊNCIA
Cresceu bastante e até deixou crescer a barba. Tinha a mania de querer meter-se em tudo e muitas vezes arranjou problemas à conta disso. É um pénis que já tem a mania que sabe e que acontece. Muito promissor na carreira política, pois prometia bastante, mas na altura de dar o litro, vía-se que era tudo bluff. Conhecido por ser muito impaciente e imprevisível, era costume ser espancado várias vezes ao dia.
ADULTO
Um senhor pénis muito seguro de si e altamente bem educado. Não cresceu assim tanto como se esperaria, mas não é por isso que lhe falta trabalho. Ao Messi também deve ter dito que ele jamais seria jogador de futebol e olhem bem para ele. O pénis adulto é o expoente máximo daquela expressão futebolística da “força da técnica com a técnica da força”, dado ainda possuir aquela vitalidade que sempre o caracterizou, mas com toda a experiência e saber adquirido de uma vida inteira dedicada ao desporto dos lençóis.
TERCEIRA IDADE
O pénis não se reforma, porque mantém o seu part-time no WC até ao fim, mas engelhado e mirrado, também não dá para muito mais. Devia haver um lar para o nosso pénis, onde ele pudesse estar a descansar de mantinha na cabeça a falar com os outros pénis sobre o passado.
Quando lá chegar, logo me preocupo se o meu pénis vai ou não para um lar.
Até domingo e boas fodas.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.