08 dezembro, 2021 Tradições sexuais do Natal
Nem só as prendas são abertas...
Há uma tradição de Natal que cumpro sempre: quando alguém me diz "tratas do tronco de Natal?", eu meto a gaita de fora e digo "está aqui, penso que não seja preciso embrulhar porque não é surpresa para ninguém!". Estou a brincar, nunca fiz isto, mas fica a ideia para vocês supreenderem alguém com esta piada cheia de classe e bom gosto. Mas é verdade que o Natal é cheio de tradições e o camandro, no entanto, pouco ou nada se fala das tradições sexuais do Natal e sabem porquê? Porque elas não existem, mas todas as tradições têm de ter um ponto de partida e, depois destes quase dois anos de bosta que tivemos, é altura de espalhar alegria, amor e meita por todos.
Natal é tempo de celebrar com a família e amigos, comer o suficiente para rebentar a balança, mas ninguém se lembra desse grupo esquecido nesta época que são... os fodilhões. Se calhar nem todos querem aturar a família nesta altura, certo? Talvez, digo eu, haverá uma imensa minoria que prefere ficar em paz no seu lar a meter as fodas em dia ao aroma do perú e do bacalhau e é precisamente a pensar nestas pessoas que deixo aqui uma série de sugestões sexuais para esta quadra natalícia.
Uma das tradições norte-americanas de Natal é a de beijar quem está por baixo de um ramo de azevinho. Portanto, se apanhares alguém junto azevinho a decorar a parede, podes pedir um beijo. A minha ideia para vós, caros fodilhões e fodilhonas, é a de colocarem um ramo de azevinho por baixo da zona do umbigo e pedirem a quem está convosco que simplesmente cumpram a tradição de mamar no surdo/lamber o grelo a quem surgir por baixo desse azevinho. Giro, não é? Eu sei.
Outra tradição de Natal é comer o mítico bolo-rei, essa grande obra-prima da gastronomia portuguesa. O que é um bolo-rei? Basicamente é um bolo que leva tudo e mais alguma coisa que esteja ao alcande de quem o faz. A minha ideia é fazer um bolo-rei humano, ou seja, enfiar na pessoa tudo o que esteja ao nosso alcance e finalizamos a decoração tal e qual o bolo-rei, só que um leva açúcar e o outro leva meita acabadinha de ser mugida. Esta tradição é mais gira se tiverem em casa algumas coisas passíveis de ser enfiadas em alguém, género, dildos, pepinos, garrafas ou até mesmo um abat-jour. Enfiar o vosso gato no cu de alguém não me parece que seja lá muito prático e o gato pode arranhar ou assim.
Como terceira e última sugestão de tradição sexual de Natal, trago-vos uma versão melhorada do mítico "amigo secreto", o passatempo preferido do jantar de Natal das empresas. Creio que não é preciso explicar como funciona, mas de forma resumida, é feito um sorteio e cada pessoa tem um "amigo secreto" ao qual dá uma prenda, assim como nós somos o "amigo secreto" de alguém. Normalmente combina-se sempre o valor máximo das prendas e a coisa transforma-se numa troca de prendas da loja do chinês. A versão sexual disto seria em que cada um oferecia um envelope em que escrevia o que queria dar à outra pessoa género "broche", "cu", "piça" ou "minete" e depois fazia-se um sorteio. Então, mas eu sou homem hetero e se me calha fazer um broche a alguém? Foda-se, mas temos meninos aqui? Meu amigo, se te calha fazer um broche ao Antunes dos Recursos Humanos, vais ter de o fazer. Afinal é Natal ou não é?
Divirtam-se!
Boas fodas natalícias e até domingo
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.