15 novembro, 2013 SIDA - Vírus da Imunodeficiência Humana
Formas de Transmissão
Agente infecioso: Vírus da Imunodeficiência Humana.
Existem duas variedades de vírus (VIH1 e VIH2). O vírus do VIH é responsável
pelo desenvolvimento de complicações no sistema imunitário e pelo
aparecimento da SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida), que é o
último estágio da infeção é caracterizado por uma grande debilidade do sistema
imunitário/baixa das defesas do corpo.
Mitos: As pessoas não morrem da SIDA mas sim das doenças ditas
oportunistas (que atacam o corpo enfraquecido pelo vírus e com o sistema de
defesas em baixo, uma vez que perderam a capacidade de se defender com
eficácia). A SIDA não é uma doença mas sim um conjunto de sintomas e o
ultimo estágio da infeção.
Como se pode transmitir: Através de fluídos como o sangue, sémen,
secreções vaginais e leite materno contaminados; contacto sexual sem
proteção; partilha de objetos infetados com líquidos contaminados; transmissão
mãe-filho durante a gravidez, parto ou aleitamento.
Sintomas: Os sintomas visíveis são tardios e estão associados a problemas nas
defesas do organismo. A infeção pelo vírus do VIH tem várias fases e cada fase
tem os seus sintomas característicos:
1. Fase Aguda: Febre, Anemia, Dor de cabeça, Dor muscular, Aumento dos
gânglios linfáticos
2. Período Assintomático: sem manifestações visíveis, pode ir até 10 anos.
3. Fase Sintomática: Infeções recorrentes, alterações imunitárias.
4. SIDA: aparecimento das doenças oportunistas: Sarcoma de Karposi,
TBC, Pneumonia, Meningite, Cancros.
Exames comuns: Testes rápidos de VIH ou exames sanguíneos específicos,
prescritos pelo médico, através de uma colheita sanguínea normal.
Em que consistem os exames: são uma análise à presença/ausência de
anticorpos para o VIH1 ou VIH2. É importante ter em conta que os anticorpos
são detetados, normalmente, apenas três a quatro semanas após a primeira
fase/fase aguda, não havendo uma certeza absoluta sobre os resultados nos
primeiros três meses após o contágio (período de “janela imunológica”), que é
o período que o corpo leva para produzir anticorpos que possam ser detetados.
Limitações dos exames: Todos os exames de diagnóstico têm limitações, e,
algumas vezes, podem produzir resultados errados ou questionáveis. Os erros
mais frequentes são:
Falso positivo — os resultados indicam que o HIV está presente, quando, na
verdade, não está.
Falso negativo — os resultados não identificam o HIV, que está presente (muito
raro acontecer).
Onde fazer: Consulte o seguinte site com a listagem de sítios e contactos:
Linha SIDA
Possíveis Complicações: Doenças oportunistas e Infeções generalizadas.
Cura: Apesar de não existir cura, é possível retardar o desenvolvimento da
SIDA através da combinação de medicamentos. Atualmente uma pessoa
portadora de VIH ou que manifeste o vírus, se tratada e acompanhada desde
as fases iniciais, pode viver uma vida normal e durante muitos anos.
Tratamento: Medicamentos anti-retrovirais. Vacinas e medicação de profilaxia.
Como evitar: A prática de sexo seguro e de comportamentos sexualmente
responsáveis é o modo mais seguro de evitar a infeção pelo VIH. Utilizar
sempre o preservativo (no sexo oral, anal e vaginal) é uma das formas mais
eficazes, embora não a 100%, uma vez que o vírus se transmite pelo esperma,
pelos fluídos vaginais e pelo sangue. No caso de se ser utilizador de drogas,
nomeadamente drogas injetáveis, nunca se deve partilhar uma seringa. Não
partilhar outros utensílios contaminados ou não esterilizados, como por
exemplo uma escova de dentes. Usar luvas.