06 dezembro, 2017 Guia de iniciação ao gagging
É má educação falar de boca cheia.
Tentei procurar um sinónimo português para a definição de “gagging” no contexto sexual, mas este pessoal da Wikipédia – além de não foderem – apresentaram-me “engasgo” como resultado.
Realmente, é a tradução ad verbum de gagging, mas tentem sugerir isso à vossa parceira:
- Tânia, o que achas do engasgo?
- Depende. Há quem me dê uma palmadinha nas costas, mas eu prefiro beber um copo de água.
Para os menos versados na terminologia da fodanga, gagging (no seu contexto sexual) consiste em provocar um refluxo de engasgo em quem tem o nosso tarolo enfiado até à faringe. Costuma usar-se a mão para forçar a coisa ou, se tiverem a sorte de apanhar uma fresquinha, a própria pessoa auto-engasga-se com a sabarda. Também se pode referir a colocar algum tipo de mordaça na boca, mas como nem todos somos o gajo das "50 Sombras de Grey", não vale a pensa complicar o que é simples.
O que é preciso para fazer gagging? Dois ingredientes: uma pessoa com um caralho e outra pessoa com uma boca. Simples e barato. Podemos todos fazer gagging? Teoricamente sim, porque se foram agraciados com a pila do tamanho de um caju, basta encontrarem uma rapariga cujo diâmetro da boca seja mais curto que o da cabeça de um alfinete. Esta situação de tamanho de narso VS tamanho de boca pode levar a dissabores, pois não tem graça nenhuma uma gaja com uma bocarra de crocodilo afinfar uma pilinha de brincar e ficar com a sensação que está a beber um refrigerante de palhinha.
Dá prazer? Depende dos gostos. Eu não tiro prazer em ver uma mulher a sufocar com um nabo na boca, mas lá que é bom a sensação de enfiar o periscópio de chicha nas profundezas do estômago da mulher, lá isso é.
Como executar? Simples: estão a ver o vosso caralho teso? Bom, se estão a ver, ela também deve estar a ver (salvo se estiverem a foder uma cega). Durante a execução da manobra do felácio (também conhecido como broche) experimentem empurrar ligeiramente a cabeça da menina até o vosso menino lhe tocar no céu da boca. Se não houver reclamações, podem avançar para o nível seguinte e forçar novamente, mas desta vez tentem que os lábios dela fiquem colados nos vossos tomates.
Se ela gosta ou não gosta, eu não sei dizer. Mas tenho uma ligeira suspeita que se não for do agrado da rapariga, alguém vai levar uma mordidela na perna. E não sou eu!
Não tem nada que saber esta merda.
Boas fodas e até domingo.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.