29 abril, 2020 Diário da Quarentena: fim do estado de emergência sexual
Calma, meus caros fodilhões. Guardem a seiva que vos resta!
Já não me consigo lembrar de quando é que foi a última vez que passei uma demão de Dyrup Esmalte de Cona Acetinada nas paredes da epiderme do meu narso, mas tenho ideia de que é uma coisa bastante boa de se fazer. Lembram-se desse tempo? Quando fodiam e pudiam cuspir-se uns nos outros? Bom, segundo o professor Marcelo, está na hora de podermos voltar a usar o Martelo. Em boa altura, porque nem só de punhetas vive um homem.
Agora que nos aproximamos cada vez mais desta pesadelo sem fim, é necessário reflectirmos enquanto povo e sociedade sobre o que mais importa nesta vida. Falo obviamente em ter uma ou mais escravas sexuais trancadas em casa para o que der e vier! CALMA, ESTOU A BRINCAR... no mínimo, eram precisas uma seis e ninguém está para andar a alimentar seis criaturas, porque íamos acabar pobres e de colhão vazio.
Mas alguma coisa irá ter de mudar na forma como nos relacionamos e isso terá consequências na hora de conhecer/engatar/foder pessoas. Vamos passar a ter mais dificuldade em saber se determinada é gira ou não, se tem dentes ou não e ela também deve ter o mesmo tipo de dúvidas em relação a nós. Estamos prestes a entrar na era da incerteza estética, contudo, mamas e cu irão continuar a ser mamas e cu, sobre isso, não qualquer dúvida.
O meu único desejo é que toda esta "fomeca" generalizada que sentimos neste momento nos transforme numa tripo primitiva quando saírmos à rua. Pessoas a correr e a gritar, tudo a foder no meio da rua, enfim, um caos com que apenas sonhámos. Haverá gente espalhada de norte a sul que se recusou a tocar à punheta e agora está com o tanque abastecido, assim como haverá gente que andou todos os dias a fazer corridas de 4 minutos com o caralho na mão e tem os tomates carecas de tanta travagem a fundo. Haverá de tudo um pouco, para todos e poucos de nós. Precisamos de ter muita calma nesta hora com a nossa sede de contacto fisico. Talvez devêssemos começar por fazer algo perto de casa, género uma vizinha ou a gaja da padaria que tem umas mamas fantásticas. Depois podemos ir gradualmente aumentando o raio da circunferência de onde o nosso caralho poderá entrar e por aí adiante até acabarmos na cama com uma gaja em Faro e outra em Vila Flôr.
Portugal é neste momento um velho que acabou de acordar numa cama de hospital e está com uma tesão do mijo gigante. Estamos todos com ele teso, rijo e sedento de humidade, mas vamos ter de fazer as coisas com muita calma.
E lembrem-se: nada que um buraquinho na máscara não resolva!
Até domingo e boas fodas.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.