14 junho, 2016 Boneca insuflável ou marioneta?

Se conseguires evitar ser qualquer uma delas, estás no bom caminho...

A nossa mente por vezes adopta mecanismos de defesa que podem não ser os melhores para quem quer singrar nesta actividade de acompanhante...

Seja qual for o motivo adjacente que nos fez entrar no mundo das acompanhantes, o primordial será sempre o dinheiro. A finalidade pode ser a sobrevivência familiar ou a obtenção de luxos, por exemplo. Mas é a necessidade de obter o vil metal que nos move.

Ora, se não começamos por amor à camisola e sim por necessidade é óbvio que haverá um choque entre nós próprias e a realidade.

Este choque irá, por princípio, numa fase inicial, revelar-se numa certa apatia sensorial. (Sim, já sei... Acabei de destruir a fantasia falaciosa de que as iniciantes são as que, por serem desprovidas de "manias", ainda conseguem sentir prazer...) .

O problema é quando esta apatia se prolonga no tempo, a menina está ali de corpo presente, e pode até sorrir, mas a mente divaga... Por onde? Sabe-se lá! O seu corpo é apetecível... O homem que desfrute dele, mas sem a incomodar...

Existem espécimens que efectivamente não se incomodam... Estão ali para os vazar e usufruir de um corpinho que lhes encha as medidas. Interessam-lhes coleccionar corpos... Nada mais...

A insegurança da parte da menina pode dar azo a um outro tipo de comportamento: o de ser facilmente manietada pela vontade do cliente. Não se conseguem valorizar, por algum motivo, e são incapazes de negar pedidos dos clientes. Não são submissas, mas comportam-se como tal!

A questão é que as primeiras sentem efectivamente prazer em obedecer! Ser apanhada na teia de um cliente que sente prazer em manietar a inocência à sua vontade pode acarretar consequências psicológicas. É este um dos motivos de, por vezes, as meninas desaparecerem, mudarem de nome, de cidade, de cor de cabelo, etc... Mas esse será outro tema sobre o qual irei discernir...

Saúde & Vida Sexual

Sarah Sweet

Para quem ainda não me conhece: sou a Sarah Sweet, portuguesa, 34 anos (embora aparente menos). Menina-mulher malandra, mas exigente. Adoro escrever e dar a conhecer os bastidores dos trabalhadores do sexo. Sou Acompanhante e Massagista (daquelas a sério).