PUB

18 outubro, 2015 Três pratos automóveis

Ainda há estrelas porno que não fizeram filmes

Quem anda perdido nas redes sociais em busca de algo, acaba por não conseguir encontrar nada mas é precisamente quando menos procuras que acabas por tropeçar em pequenos tesourinhos de 39+1 pecados. O seguinte relato é papel químico de uma em mil fodas dadas e mil e um orgasmos que me deu depois mais tarde.

Três pratos automóveis

Quem consiga dizer duas de seguida nos comentários de uma página do Facebook acaba por chamar a atenção a um qualquer olho feminino sedento de vá-se lá saber o quê e há uns meses mandei umas postas de pescada numa página que sigo atentamente e lá uma mensagem surgiu. Aquele sinal de notificação tão sobejamente familiar trazia desta vez água no bico (literalmente). Uma amena troca de palavras elogiosas de me encher o ego fizeram-me clicar na foto da menina: quarentona (já aqui revelei a minha queda) com uma palhinha de um Malibu com ananás na boca enfiada lascivamente no canto da mesma deixou-me de líbido alerta e com aquele desconforto bom de quem não está para se meter em broncas mas que não resiste a querer saber mais. Palavra puxa palavra e combinamos o café da praxe que a meio do próprio dia se transformou em lanche-ajantarado (essa invenção tão portuguesa, prima do brunch britânico). Dado que já venho a tarde e más horas do meu emprego 9 às 17, combino a coisa de forma a que a pessoa me apanhe na estação de comboios e me leve a casa antes do repasto para um duche rápido e troca de farpela (mesmo nestes cambalachos, há que manter o nível).

Sou recebido por uma Renault Kangoo atulhada de merdas e merdinhas na parte de trás e por uma pequena porno-star de meio metro, cabelos pretos a dar quase pelas ancas e um rabo delineado pelo vestido justo que parecia ter nome e apelido com um salto alto em cada pé a terminar em beleza o conjunto.

A mulher respirava foda a cada passo que dava.

Entramos na Kangoo e começa a conversa de ocasião da chacha, sem eu nunca lhe tirar os olhos das pernas. Ela fala e fala de como não conhece esta zona e blá blá, conversa de merda que eu não tenho mesmo paciência de ouvir e até porque naquele momento só me apetecia mesmo meter a mão esquerda por dentro do vestido para saber se ela tinha roupa interior (apesar de ser um pouco tarado, existem mínimos). Chegando no meu apartamento, pouso a mala e sinceramente… queriam o quê? Que mantivesse a postura de gentleman mais quanto tempo?

Mando-a contra a parede do hall e ajoelho-me metendo uma perna dela por cima do meu ombro. Enfio-lhe a língua toda na cona enquanto uma das mãos lhe arranha a perna, fazendo-a a arrepiar. A mão dela aperta-me a cabeça e vejo-a a contorcer-se toda a cada investida da minha língua. As pernas já escorriam e os gemidos abafados dela já gritavam “fode-me, por favor” bem alto. Agarro-lhe pelos cabelos em direcção ao quarto mantendo os meus dedos a a remexer na ensopado vaginal que ela já se tinha transformado e mando-a deitar-se na cama.

“ És tão cabrão. Come-me. Come-me a cona!”

Eu dispo-me rápido e nem perco tempo a mais: enfio-lhe com força na já escorregadia rata e meto-lhe as mãos nas mamas apertando-as com força. Não me vou gabar da minha prestação porque foi bem rápida dado que a mulher já me tinha posto em quase pós-clímax só no caminho até ali. Como se costuma a dizer: rápido mas bem. Fui um pouco bruto na coisa toda e pus a gaja a gemer ainda bem alto durante algum tempo. Termino em cima dela, os dois ofegantes. Suados. Rimos um pouco.

“Tenho de ir tomar banho e depois vamos embora”

Sei que estou a soar um pouco frio mas eu não sou partcularmente fã de deixar semi-estranhas a vaguear pelo meu apartamento sem minha supervisão (já me lixaram 40€ uma vez à conta disso). Tomo o meu banho mega rápido, visto umas jeans, uma t-shirt a cheirar a novo e siga lá petiscar algo.

Foi uma jantarada agradável. Discutimos liberdade sexual, o papel activo da mulher na sedução e de como o avanço dos tempos alterou a posição da mulher em relação à procura de parceiro sexual. Á sua maneira, ela era um pouco a visão feminista de independência sexual: era solteira, não devia nada a ninguém e gostava de foder e ser fodida sem complexos ou amarras de constrangimento social. Contou-me da forma mais natural possível que aviou dois gajos num cinema umas semana antes. Talvez se sentiu à vontade com a minha abertura de mente ou talvez me quisesse pôr o caralho de pé com aquela ladaínha. Seja como for, conseguiu.

Como ainda me apetecia dar mais uma (ou umas), sugeri irmos com a Kangoo para uma praia perto que é conhecida como zona de fodanga.

- Não achas que vamos ficar ali presos com o carro na areia? - pergunta ela.
- Achas? Já venho aqui desde os 16 - respondeu a tesão com que eu estava.

Já estão a ver o que aconteceu, não estão? Não sei quantos de vocês já ficaram atascados com o carro num areal mas é das sensações mais estupidificantes a que um homem é submetido. Pior ainda se tivermos acompanhados de uma mulher que cruza os braços e diz

“Vá… sê Homem e tira lá a viatura daqui”.

Num momento “Bob o Construtor” lá metemos na cabeça que uma rampa feita de caruma, guarda-sol rasgado e pedrinhas nos vai conseguir tirar um carro de 800 kg do fundo da mina chilena onde nos enfiámos.

- Liga o carro.

VRUUUUUUUM… ROUISHHHHHHHHH

- Desliga o carro… foda-se!

O plano 2 é julgarmos que temos a força de um super-herói e ao mesmo tempo que a tipa mete marcha atrás connosco a empurrar o carro agarrados ao capot como se tivéssemos a fazer uma pega a um touro.

- Liga o carro.

VRUUUUUUM… ROUISHHHHHHHHH

- Desliga o carro, foda-se. Opá, caralhos me fodam!

Lá decidimos chamar o reboque. Por esta altura, e com o carro de esguelha no areal pensei que toda a vontade de foder lhe tinha passado. A gaja olha para o relógio e diz:

“Eles disseram de 40 a 50 minutos. Dá para um broche… ou não?” - diz-me a olhar nos olhos enquanto me abre os botões das calças.

Sendo ela pequena, consegue meter-se de quatro no banco do condutor enquanto me mamava o sardo. Adoro quando gemem a fazer broches, pois é o melhor barómetro de que adoram ter um caralho na boca. Ao mesmo tempo, os meus dedos iam explorando a pessoa em toda a imensidão dela mesma e os meus dedos pingavam a cada vez que os enfava nela.

“Quero que… me comas o cu. Preciso…”

Eu ao inicio pensei ter ouvido mal. Depois pedi para ela repetir. Sim, ela queria que eu lhe fodesse o cu no meio de um areal com o carro preso à espera de um reboque. Meus amigos, já disse aqui que sou um gajo educado e especialmente com mulheres: acedi ao pedido.
Saí do veículo e deixei a menina vir para o lugar do pendura meter-se de quatro. Cu perfeito. Pele elástica e bronzeada. Dado não conhecer o nível de resistência da pessoa, deixo que ela guie o meu caralho com a mão e suavemente o enfia. Não estremeceu. Não disse um ai. Ao mesmo tempo começa a tocar-se com a outra mão e diz-me para meter mais fundo. Meto devagar mas com força até onde pude e aí senti as pernas dela a desfalecer.

“Cabrão, vais-me foder o cu todo não vais?”

Agarro nas ancas e enquanto lhe como o rabo vou vendo se o reboque vem ou não. A gaja geme e toca-se violentamente cada vez mais. Eu acelero e ela também:

“Estou-me a vir, foda-se que me estou a vir toda com ele todo no cu”

Isto para mim foi novamente um atalho para a minha esporradela e enchi-a toda de branco no cu. Escorria pelas nádegas. Pingava para o banco. Ela repousava em êxtase a rir no banco.
Ao longe umas luzes!

"FODA-SE, O REBOQUE VEM AÍ. VESTE-TE!"

Chega o gajo do reboque.

- Então mas você julgava que tinha um jipe? - primeira piadinha do comediante que chega de colete amarelo.

- Pois… fiz mal os cálculos… - desculpei-me.
- Eu bem lhe disse mas ele… - diz ela.
- Importas-te de ir apanhar conchas à beira mar e me deixar tratar disto? - respondo.

Fico a sós com o gajo do reboque que estava de piquete:
- Sabe, você acordou-me. No meio disto tudo, você quis foder uma e acabou por foder dois.

Mal sabe ele. Ela foi um pouco a andar de lado para casa.

Três pratos no primeiro encontro é um unicórnio.

Passei a acreditar em unicórnios.

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

  • Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
PUB
blog comments powered by Disqus

Inserir Anúncio Grátis