26 août, 2023 A lei da atração
Por vezes, quando o presente falha, acontece uma tristeza profunda...
Já ouviu falar? Já ouviu que quando se começa a desejar algo de forma muito intensa acaba por acontecer? Pois, isto é verdade! Já ouviu falar: Cuidado com o que desejas? Também é verdade! É a loucuraaa LOL!
Falemos do passado primeiro...
Por vezes, quando o presente falha, ou sonhos não são concretizados, acontece uma tristeza profunda que vem com aquele sentimento de ser incapaz, fraco, menos que um zero à esquerda.
A verdade é que quando a perda é grande, a autoestima cai por terra. Começa a dar-se a depressão que faz parte do luto, parece que se está a morrer por dentro com aquela angústia que nos deixa vazios, sem vontade para nada, falar, comer, sair da cama, etc… Mas o cérebro, este tão belo órgão, é tão, mas tão eficiente, e aqui é que se dá o clique.
O cérebro, como defesa, começa a fazê-lo recordar das coisas onde já foi bom e teve sucesso. Começa a lembrar-se de coisas bonitas que ouviu, de quem gostou de si verdadeiramente e lhe dava valor.
O cérebro vai buscar o passado, pois não aguenta a pressão de uma depressão. Quando dá por ela, você começa a desejar que o passado volte, que as pessoas do seu passado apareçam, pois quer aquilo que outrora já sentiu para não se sentir tão inútil e vazia!
Você pensa, pensa, deseja, deseja, esse passado, e eis que acontece! Começa a entrar em comportamentos desviantes para anular a perda e encher o ego, mas cá dentro, há uma voz que diz assim, muito, mas muito baixinho:
- Não é por aí...
Depois, aquela pessoa que outrora lhe disse todas as coisas bonitas, volta novamente. Após 5 minutos de conversa, você vê que até seria boa ideia... Porque não? Que se foda! Embora lá! Caguei e andei! Vou para a cama com ele, descarrego e SIGA!
O meu psicólogo perguntou-me:
- Porque não o fez?
(É um querido, até vi na cara dele que nem haveria assim grande mal, mas decidi ensinar-lhe algo com a minha resposta.)
- Não o faço porque faço o filme até ao fim!
Vou explicar...
Na minha cabeça, é montado o cenário, desde o encontro, até ao ato sexual e, por fim, o fim... O final mesmo... E o final é eu vestir-me, sentir que estive ali pelos motivos errados, já sem interesse por aquela pessoa, pois pertence ao passado, e lá vou eu. Saio por aquela porta, daquele quarto, ainda mais vazia do que quando eu cheguei!
O filme até ao fim é eu lembrar-me do final – do vazio que vem a seguir! E ainda vou falar mais por claro, com asneiras:
Eu toda fodida da cabeça, em dor interior, e ainda por cima, a ter o corpo disponível para ser fodido por um gajo que já nem quero e a receber esperma em cima do meu templo/meu corpo.
Conclusão disto
O passado é passado! O presente / a falha também já se tornou passado, pois estamos em Agosto e já foi em Maio. Então, o que fazer?
No próximo artigo, vou falar disso...
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