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06 mai, 2015 Primeira actriz porno angolana choca com duplo anal

Angola em polvorosa por causa de Shanty Roque que diz que foi obrigada pela máfia russa.

Fala-se dela como a primeira actriz porno angolana, mas Shanty Roque diz que foi vítima da Máfia Russa e que foi forçada a fazer cenas de sexo com três homens para as câmaras. Numa delas sujeita-se a uma cena de dupla penetração anal que está a dar que falar...

Primeira actriz porno angolana choca com duplo anal

Shanty Roque, de 25 anos, era uma mera anónima para a maioria dos utilizadores da Internet até há pouco tempo, mas virou celebridade, particularmente em Angola. Tudo porque esta modelo que nasceu na Rússia, mas que tem nacionalidade angolana, aparece num vídeo porno em que é protagonista de uma dupla penetração anal.

Mas não é só pela intensidade das cenas de sexo em que se envolve com três homens que Shanty Roque dá que falar, mais por se tratar da primeira angolana a ser vista como actriz porno. Ela recusa essa ideia e até diz que foi forçada pela Máfia Russa, mas nas redes sociais poucos parecem acreditar nela.

Shanty Roque não era uma absoluta desconhecida em Angola, onde aparecia em alguns eventos públicos, ao lado de figuras conhecidas. Mas foi catapultada para a fama depois de aparecer em vídeos para adultos como modelo do site Legal Porno.

Nesta página da Internet salienta-se que a modelo de 25 anos, que é apresentada com o nome artístico Halona Vog, pratica, no capítulo sexual, os géneros "três tipos e uma mulher, "ass creampie", sexo anal, "creampie", "cum eating", duplo anal, dupla penetração, DP, sexo anal intenso, "cream pie" interna, interracial e "mini gangbang"". ShantyRoque02

Um comentário no fórum do site Legal Porno refere que ela foi agenciada pelo actor e realizador porno italiano Giorgio Grandi, que é especializado em cenas de sexo anal, e que anda constantemente à procura de novos intérpretes para os seus filmes.

De acordo com este mesmo comentário, ela terá recebido 300 euros por filme e as gravações terão decorrido em Praga, na República Checa, onde Giorgio Grandi costuma gravar alguns dos seus filmes.

Este italiano tem no seu portfolio de actrizes várias russas e venderá, habitualmente, os seus filmes a vários sites por valores da ordem dos 600 euros.

Shanty Roque nega, contudo, esta ideia de que foi por escolha própria que fez estes filmes porno. A jovem que estudou Engenheira Química na Rússia e que já tentou a sua sorte no mundo da música, sem sucesso, garante que foi forçada a fazer estas cenas de sexo para a câmara pela Máfia Russa.

Depois das muitas críticas que recebeu e do choque que os pais sentiram quando descobriram os vídeos da filha, Shanty Roque publicou no Youtube um vídeo, onde aparece com um ar desolador a lamentar-se de que foi mais uma vítima do tráfico de mulheres que são exploradas por redes de prostituição ou de exploração sexual, designadamente no âmbito de filmes para adultos.

Ela conta como se apresentou para uma sessão fotográfica em fato de banho e como acabou presa durante quatro dias, antes de conseguir fugir. Refere ainda que foi violentada e agredida por estes alegados elementos da Máfia Russa e alega que as imagens parecem naturais porque a obrigaram a fingir.

"Eles eram violentos, batiam-me, batiam-me, apertaram-me o pescoço... Éramos obrigadas a fazer tudo o que eles mandassem, tudo o que eles quisessem... Os vídeos são assim naturais, assim porque é tudo mandado."

"Eu não sou pornôstar, nunca fui e nunca quis ser", garante ainda Shanty Roque que defende a sua irmã gémea idêntica, a também modelo Tyolanda Franco, que foi Primeira Dama de Honor no concurso Miss Luanda 2014 e que é figura habitual em grandes desfiles de moda nas principais capitais mundiais, frisando que esta "não tem nada a ver e nunca foi prostituta".

Mas há muita gente que não acredita nesta versão da jovem e há alguns dados contraditórios no seu discurso, nomeadamente pelo facto de aparecer associada a um realizador italiano com uma carreira de vários anos na indústria do sexo - se tivesse ligações com a Máfia, possivelmente já teriam sido reveladas e certamente não associaria o seu nome a mulheres vítimas de tráfico.

Há ainda quem garanta possuir o vídeo do "casting" que a jovem terá feito e que atestará que foi de livre vontade que se aventurou nestes filmes porno.

Pelo Facebook há pelo menos dois perfis que se referem a Halona Vog, num dos quais se assume a voz da angolana escrevendo-se "arrependimento é arrependimento, mas o que está feito está feito".

"Fui a primeira, mas não serei a última, portanto, vamos deixar de ser falsos moralistas. Nenhum país fica manchado por causa de uma actriz pornográfica. EUA e Europa têm muito disso e ainda assim continuam a merecer a admiração dos africanos. O que se passa afinal?"

É o que se pergunta neste perfil associado a Halona Vog, mas que pode não ter nada a ver com Shanty Roque ou ter tudo a ver!

Gina Maria

Gina Maria

Jornalista de formação e escritora por paixão, escreve sobre sexualidade, Trabalho Sexual e questões ligadas à realidade de profissionais do sexo.

"Uma pessoa só tem o direito de olhar outra de cima para baixo para a ajudar a levantar-se." [versão de citação de Gabriel García Márquez]

+ ginamariaxxx@gmail.com (vendas e propostas sexuais dispensam-se, por favor! Opiniões, críticas construtivas e sugestões são sempre bem-vindas) 

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