22 mars, 2015 Entrevista com um acompanhante de luxo

Daniel Alves não tem medo de dar a cara e faz revelações surpreendentes...

Daniel Alves é acompanhante de luxo e não se inibe de mostrar o rosto. Este homem de 24 anos confessa que usa Viagra, para poder atender todos os clientes, e luta pelos seus direitos enquanto trabalhador do sexo.

"Se tiver muitos clientes, é preciso usar Viagra"

Daniel Alves faz revelações interessantes, nesta entrevista para o programa Esquadrão do Amor do canal de cabo Q.

Este acompanhante de luxo de 24 anos refere que atende clientes de todas as classes e também famosos e não famosos.

Além disso, assume também que às vezes tem que usar Viagra, comparando a profissão dos acompanhantes de luxo homens e mulheres.

"Se tiver muitos clientes num dia, a gente vai ter que chegar aos últimos e vai ter que usar [Viagra]. As mulheres trabalham mais do que os homens, porque estão ali 15 minutos e acabou. Os homens, como são homens, têm que ter mais trabalho, porque há mais coisas para se fazer. Há o sexo oral, o sexo anal e depois tem que ser 50-50. Nas mulheres também, mas as mulheres não têm que penetrar o homem."

"Não somos marginais, não andamos a roubar"

Sobre o facto de dar a cara, Daniel Alves nota que as suas fotografias estão na Internet, para todos verem, considerando que se não se mostrar como é, algum cliente poderá até sentir-se defraudado, quando o conhecer.

"Porque é que eu não vou dar a cara? As pessoas se forem à Internet, nós estamos lá. Eu dou a cara, as minhas fotos são 100 por cento reais sempre."

Daniel Alves também sublinha que o facto de se assumir como acompanhante de luxo é "uma forma de lutar contra as pessoas que discriminam isto".

"Eu dou a cara porque não somos marginais, não andamos a roubar e não estamos a fazer mal nenhum."

O acompanhante de luxo considera que é preciso lutar pelos direitos dos trabalhadores do sexo, de forma similar como os homossexuais vêm lutando pelo direito ao casamento, por exemplo.

"Adoro a vida que tenho"

Daniel Alves revela ainda que, além do trabalho no mundo do sexo, também faz teatro e comédia, nomeadamente "stand up comedy", considerando que tem muitas possibilidades de mudar de vida, se decidir deixar a profissão de acompanhante de luxo.

Assumindo que "quando tiver 30 anos", talvez não lhe apeteça "mais fazer isto", ele diz-se plenamente satisfeito com a sua actual situação. "Adoro a vida que tenho", diz.

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