28 janvier, 2023 Parou tudo!
O que você acha de si mesmo? Você conhece-se? Não sabe responder? Fique com um exercício...
Hoje venho falar de coisas da vida. Quando se pensa que se tem tudo sob controle, tudo corre bem dentro do possível, mas, de repente, à tua volta começas a ouvir sirenes de alerta. Quando num espaço de uma semana aquilo que era deixa de ser! Pior ainda, é quando tu és uma pensadora e "behaviorista" e sabias que iria acontecer; como, porquê, onde, com quem, as pessoas envolvidas...
No ser humano, o normal é sentir-se rejeitado, enganado, e ter um surto de raiva. Deparamo-nos com aquela vontade louca de dizer às pessoas: "eu sei o que estão a fazer"; pois no meio de tanta desonestidade, há esta urgência em sair do espaço com alguma dignidade. Parece quase o filme "Eu sei o que fizeste no verão passado".
Antes de se ter um surto vamos lá fazer aqui uma terapia sistémica...
(Contar uma história)
A personagem principal do filme é uma pessoa que não se dá com as pessoas envolvidas. Não se dá porque os acha confusos, dramáticos, pois estão sempre com problemas ou a falar mal de outras pessoas
Falam uns com os outros quase aos gritos, são invejosos, inseguros, o que lhes interessa é o dinheiro que fulano ganha e a posição que tem na vida, mesmo eles não sendo ninguém e só têm uma filha académica.
Um dos motivos por que também não vai a casa deles é porque sente que são acumuladores (Disposofobia).
Mas isto tudo é "normal" para um ser humano comum. Para uma pensadora "behaviorista" torna-se desconfortável estar presente, o espaço encolhe e a ansiedade aparece.
Os envolvidos sabem que a personagem principal os evita, e os analisa ao pormenor, mas toleram-na porque ela está a ajudar um familiar deles.
O ajudado
O ajudado já foi ajudado! Ponto final parágrafo. Nada mais há a fazer.
Foram-lhe passados todos os ensinamentos com base em experiência de vida e com base científica. Teve o melhor dos dois mundos. Mas como é um vampiro emocional que rejeita auto construir o seu interior, então anda sempre com planos A, B e C.
Um aparte
Ontem, uma rapariga que ando a ajudar dizia-me:
- Ando sempre obcecada com qualquer coisa! Parece que tenho um atraso mental! Quando é que isto vai passar?
Eu respondi-lhe:
– Não vai! Nunca! Mas eis o segredo para o sucesso:
Podes enganar as obsessões / enganar o cérebro / discipliná-lo. Começa a obcecar por coisas positivas, tais como, educação, construíres o teu interior, ganhar sabedoria e inteligência emocional, construíres a tua vida.
Do outro lado, ouvi uma respiração de alívio, e ela disse:
- Que boa ideia! É isso mesmo que vou fazer.
O ajudado teve estas soluções todas. Escolhe, então, seguir os passos dos envolvidos porque os consegue controlar e não consegue controlar a personagem principal.
O que vos parece? A mim parece-me bem! Como ser humano, tem direito às suas escolhas e às consequências que virão, ou não! Quem sabe? Eu até sei, mas vou fingir que não sei!
Ter um surto a dizer “eu sei o que andam a preparar"! Não! No fundo, a personagem principal sabe que eles vão acabar por fazer aquilo que ela há muito quer! Vamos, então, deixá-los fazer porque assim vão ilibar a personagem principal da culpa – simplesmente maravilhoso. A personagem principal sai do filme como heroína sem culpa!
Sentar-se, esperar, refletir, e não surtar logo é uma forma de você ser assertivo em silêncio. O que importa que os outros pensem que o conseguem enganar? Conseguem? Não! Então, cague nisso!
Ahhh! As pessoas acham isto de mim e aquilo...
O que você acha de si mesmo? Você conhece-se? Não sabe responder a esta pergunta?!
Então, tome lá um exercício:
- 1- Escreva num papel 10 dos seus defeitos.
- 2- Escreva num papel 10 das suas qualidades.
- 3 - Por fim, escreva 20 coisas porque está grata.
É tudo por agora...
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