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01 septembre, 2017 O preservativo rebentou. E agora?

O perigo oculto do prazer.

Hoje em dia tudo pode acontecer, podemos ir sair a noite conhecer um bonzão, deixar- nos levar pelo momento e ter uma relação sexual sem uso de protecção. Eu sei que é uma completa irresponsabilidade, mas acontece aos melhores e confesso que também já aconteceu comigo. Não fiquei com medo de engravidar, até porque comigo seria um milagre como sabem, mas de uma doença... SIM!
O preservativo rebentou. E agora?
Mas outra situação que pode acontecer é realmente o preservativo rebentar, ou porque foi mau colocado, fora de validade, não estar em condições, tudo é possivel.
 
Mas aqui a uns meses estive perante uma situação com uma amiga que faz convívios, e que aconteceu com um cliente o preservativo romper em pleno ato e ele ter se esporrado dentro dela. Como devem compreender ela ficou em pânico, mas disse que tinha ouvido falar de um medicamento que poderia tomar para evitar ser contagiada com algum vírus.  Confesso que nunca tinha ouvido falar de tal medicamento, mas se ela disse que existia eu acredito, e como eu era a única pessoa disponível com carro fui com ela correr todos os Hospitais, Centros de Saúde e Farmácias da zona a tentar encontrar. Respondem que ninguém conhecia, só falavam na pílula do dia seguinte, essa não era de todo preocupação porque para isso ela tinha prevenção. Acabamos por não conseguir o medicamento, e ficar a rezar que as próximas analises sejam negativo.
Passado menos de um mês outra amiga que faz convívios passa pela mesma situação que passo a descrever. Um cliente bem vestido, apresentável, educado, pagou valor superior ao preço de tabela, ela descreve que ele lhe pede para se colocar em posição canzana, começa a bombar com muita força ela sente se molhada, estranhou, mas continuou naquela potencia máxima e, no fim, toda esporrada, a camisa rebentou.
 
Quando me conta o sucedido eu relembro me logo da situação de um mês atrás em que o que a minha amiga tinha relatado era igual, estranho as duas na mesma zona, duas situações idênticas, descrição de cliente idêntica.
Questionei se ela queria ir ao medico tentar alguma coisa o tal medicamento, ela respondeu que não porque se a outra não conseguiu ela também não iria conseguir. E claro aquele comentário de:
 
"Ele não tinha aspecto de quem têm doença homem fino, educado com dinheiro!"
 
Como se doenças estivessem escritas nas caras das pessoas. Continuei a achar a historia estranha, e falei com um amigo, porque eu não tenho um caralho não sei o que um homem sente com um preservativo e questionei se seria possivel que o preservativo tivesse rompido sem ele perceber e se tivesse esporrado sem intenção dentro delas? A resposta que ele me deu é que achava estranho porque um homem sente bem quando está a foder uma cona com ou sem preservativo e quando se esta a esporrar dentro dela, por isso ele poderia tirar o caralho assim que sentiu.
 
Questionei ainda a facilidade com que os preservativos rebentam.
 
Na primeira rapariga confesso que não sei que preservativo usou, mas a segundo foram fornecidos por mim em parceria com uma sexshop e tenho a certeza que estavam nas devidas condições eu própria enchi de agua a ver ate onde aguentava e não rebentou, e não questiono a experiência dela enquanto profissional a coloca lo.
 
Questionei ainda ao meu amigo, como seria possivel propositadamente rompê-lo ele?
 
Respondeu que seria fácil quando ela estava de costas bastava um ligeiro corte com uma unha, um anel e depois ao bombar com bastante força ele iria abrir completamente. Pareceu me uma boa explicação, podemos estar sob um fetichista que coloca profissionais em risco, ou pior algum homem que tem algo e anda a espalhar de forma vingativo até! Ainda nenhuma das minhas amigas fizeram análises não sei qual será o desfecho espero que seja mesmo um fetichista. Mas foi uma situação que me deixou preocupada, e por mero acaso conheci dois técnicos que costumam deslocar se a casas onde raparigas trabalham, distribuem preservativos, lubrificantes e fazem analises, até nos próprios locais pelo que percebi têm kits para o efeito. Aproveitei alguns minutos sozinha com eles e expliquei esta situação: Eles contaram que realmente esse medicamento existe deve ser tomado até 72 horas da situação acontecer, e depois e feita uma manutenção de um mês.  E quem têm tido resultados. Perguntei se ela possivel cada rapariga ter um desses medicamentos para o caso de emergência indicaram me que não. E só grandes hospitais o têm é o caso : Hospital Santa Maria (Lisboa), Maternidade Alfredo da Costa (Lisboa), Maternidade de Coimbra. Ou seja difícil acesso, fiquei com o contacto dos técnicos que me garantiram que em caso de alguma situação dessas voltar a acontecer e seja necessário o acesso a esse medicamento, eles conseguiam ajudar no processo.  Fiz algumas pesquisas na net e consegui informações acerca do medicamento que vou transcrever.  Meninas profissionais e não profissionais, tenham cuidado as doenças andam ai corram ate ao fim do mundo se for necessário para não correrem riscos. Espero que este artigo ajude!
 
Profilaxia Pós-Exposição
 

Como é que funciona a PPE?

A PPE é um tratamento com medicamentos antiretrovíricos que é iniciado imediatamente após a exposição ao VIH. O objectivo é evitar que o VIH consiga entrar no sistema imunitário da pessoa, instalar-se e reproduzir-se.
Se o vírus não conseguir fundir-se com as células hospedeiras do sistema imunitário (os CD4) e reproduzir-se nelas, acaba por morrer e desaparecer sem que se chegue a estabelecer a infeção.
Consiste na toma, durante um período de um mês, de uma combinação de medicamentos antiretrovíricos iguais aos prescritos para as pessoas que vivem com o VIH. A OMS recomenda a zidovudina e a lamivudina como regime terapêutico preferencial, afirmando que os países são geralmente aconselhados a usar os mesmos regimes como o fizessem no tratamento para o VIH.

Nos casos em que a PEP é utilizada, existem vários factores que podem afectar a sua eficácia:

  • Início tardio: Para profilaxia pós-exposição ter uma possibilidade de maior eficácia, o medicamento deve ser tomado o mais cedo possível e no prazo máximo de 72 horas após a exposição ao VIH. Deixando passar este período de tempo, a PEP deixa de ser eficaz.
  • Vírus resistente: A pessoa que potencialmente transmitiu o vírus (a "fonte") pode ter um vírus resistente aos medicamentos recomendados pelo que a PEP não terá qualquer efeito.
  • Adesão: É muito importante que uma pessoa que faz a PEP cumpra o tratamento exatamente como prescrito pelo seu médico, senão não terá qualquer efeito. Os efeitos secundários da medicação são uma razão pela qual algumas pessoas acham que é difícil aderir corretamente, ao tratamento durante 28 dias.

Recomendações básicas

- A PPENO não deve, de forma alguma, substituir um comportamento preventivo para a infeção VIH fora do contexto profissional.
- A PPENO não deve ser recomendada por rotina em situações em que comportamento de alto risco seja recorrente.
- O aconselhamento para a redução de riscos é um componente major do programa PPENO.
- A PPENO não é 100 % efetiva e tem potenciais riscos associados, pelo que a decisão de a iniciar deve ser tomada pelo doente após adequado - aconselhamento pelo médico e pesados os benefícios e prejuízos envolvidos.
- Deve ser feito um registo descritivo da ocorrência. A terapêutica anti retrovírica deve ser iniciada, se for o caso, o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras duas horas e não está indicada apos 72h da exposição; o utente deve encaminhado a consulta de um especialista na área VIH / Sida.
- Nos casos aplicáveis deve ser avaliada a possibilidade de infeções sexualmente transmissíveis, nomeadamente por Clamídia, Gonorreia e Sífilis, procedendo-se as profilaxias apropriadas.
- Igualmente deve ser avaliada a possibilidade de gravidez.

Exposições que justificam a consideração de PPENO

  • Sexo sem preservativo, recetivo e introdutivo, vaginal ou anal, com fonte VIH+ ou em risco para a infeção;
  • Sexo oral recetivo sem preservativo com ejaculação com individuo VIH+ ou em risco para a infeção;
  • Sexo oral - vaginal com exposição a sangue;»
Informações retiradas do site: http://www.sermais.pt
 
Beijinhos
 
Tugaeris
 
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TugaEris

TugaEris

TugaEris
 
Mulher fascinada pelo mundo do sexo e tudo o que rodeia procurando dar a conhecê-lo através da escrita. 
 

 

 

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