02 octobre, 2019 Ass to Mouth: o triplo salto mortal da foda!
Para os menos versados na língua de Shakespeare: passar do cu para a boca.
No percurso sexual de um homem haverá certos mitos e/ou fantasias que almejamos concretizar, seja os que já fazem parte da nossa essência fodilhona ou ouvimos/vimos algo semelhante e o nosso amigo que habita entre as pernas disse: “olha… isto era fixe!”.
O sobejamente conhecido auto-bico é o primo estrangeiro da punheta. Sim, aquilo parece boa ideia mas do ponto de vista anatómico é algo inconcretizável (e eu não estou para retirar costelas nenhumas). Existem de facto manobras entre os lençóis que podem fugir à norma, mas são perfeitamente exequíveis. Mas o que é a norma? A minha norma pode não ser a vossa, foda-se! E aqui voltamos a uma temática já debatida anteriormente sobre o que é considerado comum ou não, voltando sempre ao mesmo ponto de partida: cada um sabe do que mexe consigo mesmo.
Cu para a boca!
Assim. A frio. Sem lubrificante ou meiguice! Já fizeram? Já pensaram? Já pensaram em fazer? Sabiam que isso era sequer... “uma cena”? Bom, se não sabiam passaram a saber e agora acabei de vos dividir em dois: os “ai que nojo” e os “fala lá mais, que isso parece-me bem para fazer hoje à noite a seguir à novela”.
Ora, a manobra em si não tem muito que se lhe diga, no entanto, carrega em si mesma uma enorme simbologia fodanguística. A simples sugestão deste acto está anexada de uma série de questões, mas a principal será:
Porquê?” Porque é que querem fazer isto? Porque será que ela quer fazer isto? Ou tu? Qual o “turn on” de passar um caralho teso em pleno rebentamento de cu para uma suave e delicada boca?
Duas situações possíveis derivam disto: ou ela diz “mete-me na boca...já” com ele enterrado no cu ou então metemos-lhe na boca e nem ai nem ui da menina/o (tanto que tem um caralho na boca e não consegue).
Dois possíveis resultados derivam disto: ou ela gosta efectivamente da ideia “dirty” (no sentido genérico) da coisa ou ela não gosta efectivamente da ideia “dirty” da coisa (no sentido literal). Até mesmo para os fãs da manobra da louca, a coisa pode não correr bem dado o carácter mais que conhecido do anal. Sim, vamos ter de falar nisto por muita impressão que vos faça. O problema da manobra do cu para a boca, são as questões de higiene que acarretam tal acção mas se tudo correr bem, é melhor que ver uma jogada tiki taka do Barcelona a dar em golo.
Relato pessoal? Óbvio! Mas chamo-me Noé ou não? Dois casos, dois finais distintos:
1. A pedido da pessoa e já após uma sessão fantástica de canzana, a menina ouve o meu “foda-se… estou-me...a...vir...vou-te esporrar o cu todo…” ao que ela retorque “mete-me na boca… rapido…” e violentamente tiro-lhe do cu e enfio-o todo garganta na dentro da senhora, a qual faz questão de não deixar vestígio de nada. Dando depois o acabamento final na cabeça com a língua, ainda sorri para mim a dizer “sabe a cu…”. Não parou de lamber. Menina sabida… e que tesão aquilo me deu.
2. Mesmo cenário mas com uma quarentona que não sabia no que se estava a meter. Canzana e tal, cu, ai estou-me a vir e vai de lhe meter na boca. Deu merda (literalmente), pois a pessoa começa a cuspir aos gritos e corre para o WC. No escuro não dá para ver muito, é verdade, mas o meu nariz não me engana. Ficou o trauma para ambos.
Esta manobra não é para todos, nem para executantes ou executáveis. Fica mal perguntar à pessoa como está a higiene traseira e por isso cada manobra destas é um jogo de roleta russanal.
Até hoje "o ass to mouth" não foi repetido pela minha pessoa. Ao longe, uma vaga memória de quando isto se fazia sem pensar. Hoje em dia, um veterano de guerra a quem um episódio deixou profundas marcas traumáticas de merda.
E vocês, suas gulosas? O que pensam disto?
Até domingo e boas fodas. Cuidado onde metem a pila!!!
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.