26 Febrero, 2017 Spank bank: a base de dados mental da punheta
O arquivo mental de cus e mamasque nos alimentam a tesão.
Punheteiros de hoje em dia, nem sabem de como era no nosso tempo. Tirando a mítica revista Gina (não tem relação com a minha colega de escrita no blog), os recursos punhetísticos externos de bolso eram escassos nas últimas duas décadas.
O termo “spank bank” é uma americanice que gosto de usar. Entenda-se por “spank bank” (traduz-se por “banco de píveas”) a todo o manancial de recordações passadas e fantasias presentes com gajas conhecidas, desconhecidas e imaginárias. Cada um tem o seu e usa-o da maneira que lhe for mais conveniente. O meu está repleto de pessoas conhecidas. Tem de ser. Já não consigo fantasiar com celebridades ou o caralho-a-sete.
Constam do meu “spank bank” todas as gajas que já fodi nos últimos anos (excluo as com menos de 6 meses, por não se qualificarem), vizinhas, colegas de trabalho, amigas, namoradas dos amigos, mães dos amigos e filhas das mães dos amigos: também conhecidas como irmãs dos amigos. Nada como um belo punho a pensar nas irmãs dos nossos amigos, esse bicho “fora de limites” (à frente deles, pelo menos).
Normalmente acedo ao meu “spank bank” no duche, principalmente porque não me dá jeito levar o smartphone para o banho. Ali, no meio de esfregar a cabeça de cima com Pantene, esfrego a de baixo com Punhetene.
É ali naquele fechar de olhos de nabo na mão que o "Spank Bank O.S" (Operating System) faz boot. Tenho isto tudo muito organizadinho alfabeticamente por pastas, nomes e datas. Quarentona Carla com mamas de 20? Parece-me bem. Para aceder ao ficheiro em causa, clico e volto atrás no tempo. À casa da Carla. Ao cheiro do corpo dela. A forma como ela meneava as ancas quando eu o enfiava e soltava um "ai foda-se..." especial num timbre fininho muito próprio. É orgasmo em minuto (não escrevi mal!).
A nossa mente consegue vaguear por todas estas mulheres, colocando-as em situações reais ou fictícias. Em fantasias. Foda-se, até as podemos vestir como quisermos. No fundo, é brincar às Barbies na nossa cabeça, mas a brincadeira acaba sempre comigo a esporrar-me todo no duche. Todo o "spank bankeiro" (que trocadilho do caralho!) tem os seus ases de trunfo no arquivo. As fodas da vida que, por alguma razão, nunca mais saíram da mente.
São as melhores punhetas. As que nos fazem chover e vez de vir.
Tanta conversa já me deixou com tesão.
Até quarta e boas fodas.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.