09 Junio, 2019 Guia para foder nas Festas Populares!
“Já marchavas!” é o nosso lema.
Caros cidadãos portugueses que não se importam de ir para um sítio apertado cheio de pessoas (como a minha ex!), pagar sardinhas a preço de lavagante e beber vinho de box vendido como Chardonnay de 1967: os Santos estão aí à porta!!!
Seja em Lisboa, Porto ou nalguma terra no cu de Judas, há sempre o raio de uma festinha com música pimba de fundo. Duas gajas bêbedas de braço dado contam como uma marcha popular, por isso, vamos aproveitar este clima para pôr o “F” em Festa: F de FODA!
Qualquer que seja o beco, bairro ou ruela, há sempre uma oportunidade à espreita e com isto não significa que um homem deva andar feito predador sexual atrás das bezanas, porque isso além de errado não é de HOMEM. Permitam-me usar uma analogia: não dá mais tesão caçar um leão com uma lança do que com uma metralhadora? Quanto mais difícil é o alvo, mais prazer tiramos na caçada, portanto, nada de se aproveitarem das malucas que bebem mais do que a sua conta. Além que as conas destas gajas devem saber a mijo (se isso for a vossa cena, então força!).
Clima de festa, copo na mão e tudo a cantar os melhores piores êxitos da música popular portuguesa, ou seja, aquela labregada da música pimba que por esta altura soa a Pink Floyd. Os olharem trocam-se, mete-se conversa, “ah e tal, é a primeira vez que venho aos Santos”, ela mexe no cabelo, vocês já estão com o nabo a latejar e depois?
Simples: vocês têm de se desmarcar com a gaja do grupo de onde ela está inserida e depois perderem mais uma hora à procura desse mesmo grupo. Podem achar que isto é rapto – e de certa forma até é – mas se vocês insistirem em querer ajudar a pessoa a voltar para o seu grupo de leoas, fica tudo entre amigos.
Em média, uma pessoa anda perdida cerca de uma hora e meia nos Santos. É neste período que vocês devem atacar a presa: copos, uma dança marota num arraial e, quando menos derem por ela, língua no esófago da gaja. Cuidado com as espinhas das sardinhas, pois pode dar azo a uma situação ridícula.
Dica: se passarem por um manjerico, ensinem-na a cheirar. “Mete-se a mão no manjerico e depois cheira-se!”. Logo de seguida, metam-lhe a mão na cona e façam o mesmo!
Se ela ficar zangada, digam “É Carnaval, ninguém leva a mal!”. Não faz o mínimo sentido, mas os Santos têm destes momentos.
Boas fodas e até quarta.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.