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06 Enero, 2016 Grito de terror: “Não o consigo meter de pé!”

O maior inimigo da cabeça de baixo, está na cabeça de cima.

Os “problemas técnicos” que julgamos que só acontecem aos outros estão à curta distância de um episódio sexual que tenha corrido menos bem. A partir daí é uma bola de neve.

Grito de terror: “Não o consigo meter de pé!”

Ninguém está livre de não o conseguir meter de pé. Isto não é uma opinião, é um facto. Ouviste, ó “Sempre Em Pé”?

E reconhecendo que existe uma série de problemas de saúde que possam de facto afectar a tesão de um gajo, a maior parte dos casos é provocada pela cabeça da própria pessoa. E não estou a falar porque ouvi dizer, falo por experiência própria.

Sessão dos I.A (Impotentes Anónimos) 00:34

Olá o meu nome é Noé, e sou um recém-impotente. Não o meto de pé há 3 fodas

(palmas do pessoal sem tesão)

Atravessei uma série de 3 fodas (duas com a mesma gaja e uma com outra) que me fizeram duvidar se tinha esgotado toda a tesão que tinha. Mas depois de alguma instrospecção e fazendo uma análise ao que se poderá ter passado, cheguei a algumas conclusões e dividi a coisa em 3 fases distintas.

Um azar

Todos temos. Pode ser stress, má disposição ou o corpo estar a querer algo que a cabeça (de cima) não quer. Porque vontade de foder e tesão são coisas diferentes e qualquer picha mole sabe do que estou a falar. Podemos estar inundados de tesão mental por uma gaja e simplesmente o General Tolas não prestar Conatinência à gaja. Isto foi o que me aconteceu e, sendo a primeira vez, deixou-me algo apreensivo a assustado.

Efeito “Bola de Neve”

Sabem aquela espiral de preocupação que temos na cabeça quando temos um problema que sabemos que quanto mais nos preocupamos, pior é? É precisamente o que ocorre nesta fase. Até podes estar disposto a dar um fodão na cona duma gaja com cara de fodona, mas o medo de não o meteres de pé (derivado do ponto 1) vai fazer exactamente isso mesmo: não o meter de pé. Esquece. Quanto menos queres pensar mais pensas. E custa-te perceber o que se passa, porque nas punhetas que tens batido o menino está tipo barra de ferro. Cabeça, amigo. Está tudo na cabeça.

Relaxar

Então como é que se sai desta espiral? Depende de cada um. Há quem nem entre nela, mas muitos entram e eu sei que não fui caso unico. Primeiro, vai ser preciso uma gaja (convém). Ou um gajo, porque eu sou open mind e cada um fode com quem quer, onde quer e como quer. Ajuda se for alguem que já tiveste alguma cena antes pelo motivo de já existir previamente um conhecimento mútuo do corpo um do outro e até te sentes mais à vontade caso dê merds (porque sabes que já a fodeste, logo tens menos essa ideia na cabeça). Agora, como é que não se pensa em não ter tesão? Envolvência. Pura e simples. A ereccção não é nada mais nada menos, que sangue sobre pressão num músculo. Ora, esta ordem vem da cabeça (de cima a pensar na de baixo). Não se pensa em ter ou não tesão, simplesmente ela aparece. Se nos perdermos em alguém, para lá do desejo superificial, quando te deixas levar por uma sucessão de beijos, carícias e estímulos sensoriais múltiplos ela APARECE.

Não pensem. Beijem. Riam. Não penses em foder ou não foder. Diverte-te com a pessoa.

No momento certo, o menino irá meter-se de pé.

Entendidos, ó pilas moles? Deixem de ser coninhas para meter nas coninhas e não desatem a meter comprimidos azuis no bucho. Isso é coisa de gaja!

Até domingo e boas fodas!

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

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