30 Noviembre, 2024 Por que é o stealthing um problema sério?
Mas o que é o stealthing? É algo que acontece muito com as trabalhadoras do sexo.
O stealthing é danificar propositadamente um preservativo antes ou durante a relação sexual, ou tirá-lo a meio do ato sem o consentimento da outra pessoa. As vítimas ficam expostas a potenciais infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como o VIH/SIDA, ou a gravidezes indesejadas.
Acontece muito com as trabalhadoras do sexo - por vezes, os clientes retiram o preservativo sem elas se aperceberem.
O stealthing é um termo usado para descrever "o ato de remover, ou adulterar intencionalmente um preservativo durante a relação sexual sem o consentimento da outra parte". É uma atitude que viola o direito ao consentimento e que pode ter consequências físicas e emocionais, causando danos significativos.
Pontos-chave sobre o stealthing
- Violação de consentimento
- Imensos riscos para a saúde
- Impacto psicológico (sobrevivência).
O stealthing pode ser considerado violência sexual, seja agressão sexual, ou mesmo violação.
Tendências e debates
A consciencialização sobre o stealthing está a aumentar, e os legisladores de vários países europeus estão a ser pressionados para rever as leis sobre o direito ao consentimento e a violência sexual.
Movimentos feministas e organizações de direitos humanos destacam a necessidade de definir o stealthing como crime para evitar falhas jurídicas e para, assim, conseguir maior proteção para as vítimas.
Se és vítima, o que podes fazer
- Regista imagens como prova do quer aconteceu
- Grava um diálgo com a pessoa e pergunta-lhe porque tirou o o preservativo (assim, dás-lhe corda para se enforcar, e fica gravado!)
- Chamar a PSP
- Faz queixa ao Ministério Público.
Agora imaginem este cenário...
Um abusador utiliza o método de stealthing e tem que ir a tribunal. Ia ser lindo a família saber em tribunal, o que fez e o dinheiro que teria de retirar do seu agregado familiar para indemnizações!
Como podem verificar, cada vez mais as mulheres têm direitos, e nem ousem pensar que por elas serem trabalhadoras do sexo, ou ilegais, esses direitos desaparecem. É o contrário: até são consideradas como mulheres em situação vulnerável.
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