15 Junio, 2020 Assombroso imprevisto - Parte I
Sinto-o duro, quente, palpitante. Quero sentir aquele calor juntos dos meus lábios, dentro da minha boca.
O Leonardo poderia ter sido apenas mais um na minha lista interminável de acasos, mas não foi isso que aconteceu. Se esperava outro desfecho para a nossa “breve amizade”, esperava mas o que obtive nunca me tinha passado pela cabeça, algo tão breve como satisfatório. O que há para arrepender? Apenas das ocasiões que nunca ocorreram.
Tudo começou por ser demasiado perfeito mas eu deixei-me ir. Combinei um café com o Leonardo, num local que conheço bastante bem.
- De certeza que é aí que queres? - começa por me escrever assim que lhe digo o nome do local.
- Já o frequentas-te, foi? - respondo prontamente.
- Não preferes um sitio mais reservado? Eu conheço um sitio tão aconchegante, mas não é aqui perto de nós. Teremos ainda que andar um pouco de carro.
- O que tinhas em mente?
- Um local que conheço com lareira e que servem copos de vinho, ou se preferires poderemos beber um moscatel.
Faço uma pausa no meu discurso e penso “Assim quem fica em desvantagem sou eu. Ele já conhece o sítio... E se encontra algum conhecido seu? Que tipo de conversa vai existir?”. A minha mente enche-se com mil e uma questões e fico sem lhe dar uma resposta durante algum tempo. Contudo ele não está para perder tempo e quer ficar com tudo alinhavado já, imediatamente.
- Então, não gostaste da minha ideia? Como és friorenta pensei naquele sitio, pensei no seu conforto sim? - escreve-me, fazendo que eu quebre aquele silencio medonho.
- Não sei, ainda estou a pensar sobre o assunto.
- Eu apanho-te em casa, no domingo, logo após o almoço. O sol coloca-se cedo.
- Mas que tem você em mente? - começo a ficar um pouco curiosa.
- Logo verá. Inté!
E com um seco “Inté”, deixou a conversação e fiquei sem saber nada dele até ao dia marcado.
O Leonardo à primeira vista era um homem charmoso, não era lindo de morrer não se podendo comparar com nenhum Clooney, educado, com uma boa estrutura óssea, sempre com um sorriso rasgado bastante atraente e uma voz arrepiantemente hipnotizante e sensual.
“Como é possível gostar de falar com uma pessoa sem saber como é a sua voz?”
Aquela frase ficou gravada na minha mente e ficou em modo repeat até ao momento do nosso primeiro encontro. Repetição atrás de repetição. A minha mente divagava naquela frase vinda do Leonardo, foi o que me cativou a estar com ele, tirando outros pormenores. Este estava a conseguir reacender algo que eu julgava estar bem congelado e destroçado.
Ao longo do caminho para o sitio, que ele mesmo tinha escolhido, íamos tento uma primeira conversação bastante tímida e envergonhada. Ao longo da viagem observei-o aos poucos não querendo coloca-lo desconfortável.
Ao chegarmos perto da localização diz-me:
- Bem, o meu plano é: ali mais à frente viro para a esquerda e vamos para o bar que eu te disse, ou então viro para a direita e vamos ali a um sitio com uma vista arrebatadora e vemos o sol a desaparecer.
- Mas não íamos beber um copo?
- Deduzi que irias dizer isso, por isso trouxe comigo uma garrafa de moscatel. Espero que seja do teu agrado.
Depois de um pequeno silêncio respondo num tom tímido:
- É como tu preferires.
- Não. Diz-me o que preferes.
Chegando perto do cruzamento, onde teria que optar por uma das duas direcções diz-me:
- Estou a ver muito movimento para o tal bar que te falei. Talvez fosse melhor o outro plano e assim até estamos mais à vontade.
- Sim, pode ser. Por mim perfeito! - digo com um sorriso.
Assim sendo seguimos pela direita.
Problema, estando nós em pleno mês de Novembro: o tempo está bastante nublado, a visibilidade é quase nula e pouco tempo depois começou a chuviscar.
Como saímos do carro voltamos a entrar.
- Ora bolas! – diz ao entrar novamente no carro – Que sorte do caneco!
- Bem, tu não tens culpa do tempo e a ideia até era bastante boa.
- Pelo menos temos moscatel para nos aquecer. – E coloca-me a garrafa nas mãos
- Queres que eu sirva é?
- Já agora. – diz com um sorriso malandro.
Pego na garrafa e sirvo ambos os copos.
- Não enchas tanto o meu copo que eu estou a conduzir.
- Então menina? – digo enquanto me vou rindo com a situação – Trazes a garrafa mas não é para tu a beberes? Está a pensar embebedar-me?
Ele ri-se, mas ri-se de uma forma que eu já não ouvia a algum tempo um riso descontraído, um riso autêntico, puro, real.
As horas foram passando e a conversa fluía de uma forma bastante vaga pois falamos de tudo um pouco nunca tocando em assuntos demasiado pessoais.
Quando peguei na garrafa para servir o quarto copo o Leonardo pega-me na mão, interrompendo o que eu ia fazer. Pega-me na mão e observa-a com bastante atenção, cada detalhe, manuseando-a com bastante cuidado.
- A tua pele é tão macia. Com um dedos tão finos e longos. – diz-me.
- Isso é mau? - retiro abruptamente a minha mão das dele, mesmo não querendo pois a mão dele era tão possante.
- Não nada disso. – diz com um sorriso enquanto me coloca uma madeixa de cabelo atrás da orelha.
O ambiente modificou-se com aquele toque.
Coloca-se de uma forma confortável no assento do carro e aos poucos vai chegando com a sua mão ao meu joelho. Começo a sentir-me um pouco encurralada.
- Sabes dizer-me as horas? – pergunto-lhe, mas sem esperar muito acrescento – Deixa estar que eu vejo aqui no meu telemóvel. – desta maneira ele retira a sua mão da minha perna.
Depois de consultar as horas digo-lhe que já está mais que na hora de eu regressar a casa que tenho ainda que preparar umas coisas para a nova semana de trabalho. Ele sentiu o meu desconforto e acenou afirmativamente ao meu pedido.
A viagem de volta foi feita com muitos silêncios e para quem não estava com pressa para ir embora colocou-se na margem sul num instante mesmo com a estrada molhada. A viagem de ida foi mais morosa que o regresso. Tal como a viagem foi o nosso despedir – rápido e eficaz.
Após me largar em casa, sem nem esperar que eu entrasse no prédio vi surgir outro Leonardo. Tanto era uma pessoa educada e preocupada com o outro como depois tanto lhe fazia, apenas mais uma pessoa no meio da rua. “Sou uma pessoa aluada”, diz por vezes mas eu cá não me fio muito nisso.
O que restava para viver daquele dia de domingo foi passado sem uma única mensagem vinda do Leonardo. Não sei do seu paradeiro e isso começa a fazer-me um pouco de confusão. Pois estava tão interessado e depois foi tão “pãozinho sem sal” quando me deixou em casa, algo começava a não bater certo.
Passou-se a segunda-feira e depois a terça-feira. Nem um sinal dele para a minha pessoa, mas para o mundo online lá estava ele. “Não está interessado. Esquece” penso, contudo com o passar do tempo penso “Ele está a fazer aquilo do esperar três dias para dizer algo à miúda, espera que vais ver.”. Deixei-me levar na minha afirmação que era tão falsa quanto o que eu tinha pensado em relação ao Leonardo.
Veio a quarta-feira e depois a quinta-feira. Nada. Nada de mensagens ou telefonemas, nem um raio de um emoji o homem enviou.
A ideia revolta-me um pouco, mas começo a esquecer o sucedido e penso apenas como foi um bom conhecimento. Mais uma pessoa nova, que em poucas horas de contacto me deu a conhecer umas quantas trivialidades novas, como por exemplo: “Sabes que se quiseres desaparecer de um momento para o outro sem dar explicações podes fazê-lo, certo?”. O que não sei, estes pequenos dates me vão ensinando enquanto me dão um ataque de coração, pois começo logo a pensar “Onde me vim meter eu desta vez?!”, enquanto me agarro com todas as forças que tenho ao cinto de segurança.
Passou-se um mês desde o domingo que conheci pessoalmente o Leonardo. Silencio foi o que tive durante este tempo todo.
Estamos agora em pleno mês de Abril quando recebo uma inesperada mensagem vinda do Leonardo.
“Alô alô. Como está a menina?”
Li a mensagem nas notificações do telemóvel e apaguei-a, ou seja não abri a sua mensagem. A intenção era ficar ali até me apetecer responder, mas passado algumas horas volta a enviar uma nova mensagem:
“Ainda lhe devo um jantar!”
Desta vez respiro fundo e já tenho na minha mente mais de quinhentas mil opções de respostas, contudo respiro fundo e espero, espero pelo dia seguinte. “Faz de conta que estou muito atarefada” penso.
O dia seguinte passa-se, recebendo uma mensagem do Leonardo a meio da manhã e outra depois de jantar. “Estamos insistentes! Mas espera aí mais um pouco que eu já te respondo”, penso enquanto acabo de arrumar a cozinha e de terminar o meu copo de vinho.
Quando me sento no sofá respondo-lhe, finalmente:
“Como estamos desaparecido? O que tens em mente?”
Rapidamente recebo uma resposta:
“Lareira acesa. Garrafa aberta. Queres vir?”
Eu fico taciturna. Estou tão confortável em casa. Agora tenho que me vestir e sair de casa... Não é o que me apetecia mais, por isso respondo:
“Garrafa aberta. Manta. Alinhas?”
Ele não demora tanto quanto eu a responder:
“Se preferes a manta... Ok. Dá-me dez minutos.”
O raio do homem não me deixa de surpreender. Naquele domingo chegou mesmo na hora marcada e desta vez foram em menos de dez minutos que ele demorou a estar no meu sofá.
- Posso-te servir um copo?
- Sim, por favor. – responde calmamente enquanto ainda se tenta colocar confortável no sofá.
Depois de lhe servir um copo de Vinho D. Ermelinda tinto e de reserva de 2010.
- A menina a beber uma reserva? A que se deve a ocasião?
- A nenhuma. Apeteceu-me abrir essa garrafa para acompanhar com a carne que fiz ao jantar. Uma mulher não precisa de um homem para se sentir um pouco mimada.
- Muito me diz. – bebe um pouco de vinho.
- O que tens em mente?
- Eu nada, você é que me convidou para sua casa.
- E você veio.
- Sim.
- Então o que queres tu? - pergunto-lhe num tom mais serio. Não quero perder mais tempo.
- Como assim?
- O que queres tu, disto? O que é isto?
- Não te estou a entender.
- Não? De certeza Leonardo? – digo num tom céptico com o meu olhar bem fixo no dele.
- Beatriz... Basicamente não há nada a dizer. Estamos a conhecermo-nos e com o pouco que vi pressinto que nos vamos dar bem.
- Ai sim? Através de uma conversa bastante trivial tu conseguiste assimilar isso?
- Anda. – pega-me no braço – Chega-te para perto de mim... – encosta-me a cabeça contra o seu peito – Estava a ficar com frio.
- Desculpa. – digo enquanto me desfaço daquele abraço forçado – Mas não consigo conversar assim. Assim não.
Estou a começar a ficar em brasa. Estou a ficar irritada, ele só me está a fazer perder tempo. O vinho já me estava a aquecer e agora aquela conversa sem sentido nenhum está a começar a dar-me um calor dos infernos.
- Mas afinal o que queres tu de mim?
- Beatriz, eu neste momento não procuro nada em especifico...
Interrompo o seu dialecto.
- Tudo bem, agora já te percebi.
- Mas eu ainda não me esqueci do jantar que te prometi. – diz-me.
- Leonardo, por favor. Esquece o jantar. Queres romantismo e demonstrações de interesse para quê se já me disseste, finalmente, para o que vieste.
- Como assim? Mas eu queria mesmo o jantar.
- Por favor... Isso é com as outras. Aqui comigo é simples, mas lá está, não me conheces de lado nenhum logo não sabes nem metade. Queres foder, eu até que estou interessada também. Então ficamos assim: tu ligas, eu estou lá; eu ligo, tu estás aqui, no meu sofá. Percebes?
Noto na sua expressão facial que foi apanhado de surpresa.
- Não querias brincar?
- Sim , mas …
- Então e agora estou a dar-te luz verde para brincar sem qualquer tipo de acréscimo. Não queres?
Ele bebe o que restava no copo de uma vez só. De um homem atrapalhado e sem saber como lidar com tal informação, ao pousar o copo demonstrava ser um homem bastante decidido quanto às suas próximas jogadas.
Coloca as suas mãos à volta do meu pescoço puxando-me na sua direcção, começa por me beijar de uma maneira bastante arrebatadora. Eu petrifico, congelo, mumifiquei-me. “Este beijo”, penso. De olhos fechados sigo os movimentos da sua língua dentro da minha boca, enquanto esta se vai enrolando na minha. O seu beijo deixou-me pasmada pois… tinha a mesma maneira de beijar que eu.
Um num milhão, não é meninas?
Agarrou-se de tal maneira ao meu pescoço que lhe permiti tal ousadia, continuava hipnotizada com aquela sua forma estonteante de beijar.
Não demorámos muito tempo até ficarmos completamente despidos, sem roupas a atrapalhar os nossos movimentos, mas ele foi-se deliciando. Fazia tempo que não me despiam com tanto cuidado e com aptidão. Notei que o meu cabelo era um imbróglio, por isso levantei-me do sofá e fui buscar um elástico para segurar a minha juba descontrolada.
Quando regresso para perto do Leonardo é que realmente tive o prazer de o observar bem. Finalmente o vejo como veio ao mundo: nu, vulnerável e desprotegido. Nunca estive com nenhum homem assim. Ainda não tínhamos partilhado nada tão pessoal e intimo quanto aquele momento. Foi bem melhor ver em primeira mão do que estar este tempo todo a imaginar, depois de ver uma fotografia, de como seria em pessoa.
Lá estava aquele deus grego, estendido ao longo do sofá com os braços cruzados debaixo da cabeça. Que visão deslumbrante que eu tive oportunidade de ter. Detive-me durante alguns segundos perto da porta enquanto o observava, mas não por muito tempo pois não conseguia segurar por muito mais tempo a minha fera. O seu pénis estava erecto. Que dimensões... Que tamanhão! Não me conseguia segurar por muito mais tempo, por isso não hesitei em saltar-lhe para cima, sentando-me em cima dele.
Demorei todo o tempo do mundo percorrendo o seu corpo enquanto olho encantada para cada recanto do seu corpo. Ele era e é bem mais jeitoso que eu, vê-se que se preocupa com o bem-estar do seu corpo. Gosto do que vejo, por isso demoro. Primeiro percorro o seu corpo com a ponta dos meus dedos, percorrendo desde a ponta dos seus dedos até ao seu baixo ventre, fazendo caminhos traiçoeiros onde por vezes aproveitava para dar umas trincas. Deito-me sobre ele. Agarro-lhe no queixo e viro-lhe a cara, colocando a sua orelha na minha direcção, lanço-me a ela. “Que orelha tão perfeitinha”, penso enquanto o lambuzo; deixo escapar pequenos gemidos junto do seu ouvido, continuando depois o meu caminho.
Deixo para trás a sua orelha e vou-lhe depositando beijos ao longo do pescoço até à sua maça de Adão, dando-lhe uma pequena mordiscadela.
Estou a gostar desta demora, deste corpo, deste … (suspiro) pénis, que me vai roçando ao longo da barriga consoante os meus movimentos. Sinto-o duro, quente, palpitante. Quero sentir aquele calor juntos dos meus lábios, dentro da minha boca. Desço ao longo do seu tronco à medida que lhe vou depositando beijos lentos acompanhado com mordidas. Ele está-me a deixar tão desejosa. Esfrego-me ao longo do seu tronco à medida que desço. Detenho-me perante o seu pénis. O seu pénis estava firme e excitado. Aquele pénis era monstruoso, mas pelo lado positivo.
Agarrei-me a ele e comecei a estimula-lo com calma. Está tão quente. Vejo um pouco de excitação a surgir na ponta do seu pénis e aqui está o sinal para avançar. Avanço em direcção ao seu topo. Retraio com cuidado o prepúcio e vagarosamente coloco o seu pénis dentro da minha boca gulosa. Faz meses que não estava desta forma com ninguém, já tinha saudades de sentir um bom pénis dentro de mim.
O Leonardo deixou-me arrebatada. Demorei-me o tempo que achei necessário tendo o seu pénis na minha boca a minha língua percorria cada recanto. Meti um testículo à vez na boca. Rodopiei e suguei-os. Nem um som saia daquele homem. Aquele corpo todo, aquela força e poder todo tão silencioso. Fui observando a sua expressão facial à medida que ia descendo e no momento do abocanhar pela primeira vez, de olhos fechados e sem um único som, nem um único gemido tímido saiu daquele corpo. Deixo de chupar mas não de o estimular com a minha mão, para lhe perguntar:
- Estás acordado?
- Muito bem acordado querida.
- Como não o oiço. Estás bem? – Coloco, novamente, o seu pénis na minha boca.
- Se… estou bem!
Chupo-o agora de uma forma mais rápida. Agarra-me nos cabelos. Estava a debater-me para o engolir todo de uma vez, mas lá consegui. Bem rápido, fundo e depois um momento demorado enquanto a minha língua rodopiava o seu gigantesco mastro. Gemo com o pénis enrolado à minha língua. Não consigo parar tenho que sentir o seu sabor.
- Beatriz... - diz-me, mas sem ofegos ou gemidos, apenas um nome dito de forma abafada.
Retirei a boca do seu pénis gostoso, continuo com o trabalho de mãos e questiono-o:
- Que se passa? Queres que pare agora é?
- Não! Não! Nada disso! Estou prestes …
- Ah! Isso … por favor, deixe-me trabalhar em condições. – digo-lhe com um pequeno riso à mistura.
Não demorou muito mais até ele explodir dentro da minha boca. Sentir a sua ejaculação quente e sem qualquer tipo de sabor. “Hm.. interessante”, penso ao engolir aquele néctar tão fora do comum. Continuo a chupa-lo mesmo depois de saber que já ejaculou. Mais uma vez não houve gemidos ou os normais tremores ao longo do corpo depois de atingirem o clímax “Estranho, mas interessante”, penso.
Fica extasiado em cima do sofá. A recuperar o fôlego
- Estás bem?
- Sim, anda cá. – puxa-me para perto de si. – Preciso de um cigarro.
- Ok …
Apanhei um que cada vez que se vem tem que fumar um cigarro. Não é pelo habito pois eu também fumo, mas… e o meu prazer, quando vem? Não perco tempo e questiono-o sobre isso mesmo:
- Quando vamos ao que interessa?
- Só fumar querida. Já tratamos do resto.
Levantou-se do sofá para ir buscar o seu maço de tabaco e juntamente com ele trouxe um preservativo. Ao observar aquele objecto singular questiono-o novamente:
- Só um?… É isso?…
- Foi o único que encontrei em casa. Desculpa baby.
“Baby”. Aquele “baby” matou-me ali o meu interesse. Uma pessoa tão empenhada num mastro daquelas dimensões e é isto que obtenho. Tudo bem.
Esperei que ele acabasse aquele maldito cigarro, quando o apagou fiquei a fita-lo até que ele me pergunta?
- Que se passa?
- E agora, já podemos ir ao que interessa?
Ele não me responde apenas age. Coloca com dificuldade o preservativo.
- Queres o manual? - digo em tom de gozo.
- Não... – começa por dizer enquanto se debate com um preservativo teimoso – Estes é que são apertados... Não são os que costumo usar, mas achei-o lá por casa.
- Hum, muito bem. – digo secamente – Mas só um?
- É melhor que nada.
- Sim, tens razão.
Após tão árdua tarefa, coloca-se por cima de mim e eu digo-lhe:
- Tem que ir devagar que a menina está apertadinha.
- Eu tenho cuidado.
Vendo que estava com dificuldade em se encaixar comigo, agarrei no seu pénis mas primeiro rocei-o ao longo da minha vagina ansiosa e só depois é que permiti a penetração. Nossa como ele me preencheu. As primeiras penetrações foram calmas, profundas e intensas, sentia tudo, o meu corpo estremecia a cada penetração. O Leonardo aos poucos foi aumentando a intensidade. Cravo-lhe as unhas ao longo das suas costas até me agarrar às suas nádegas, coisinhas tão boas e gostosas!! Só me apetecia mordisca-lo todo, coisa que fiz, mas no seu ombro. Ele saiu dali maltratado.
Com as pernas bem elevadas e juntas o Leonardo enterra-se cada vez mais fundo dentro de mim. O meu corpo está extasiado. Ofego. Gemo. Grito. Grito de prazer o seu pénis deixa-me atordoada e satisfeita mas eu quero mais.
- Vamos virar de barriga para baixo, se faz favor? - diz-me ao ouvido.
Faço o que me pede e agora sem qualquer tipo de dificuldade e sem ajudas coloca-se dentro de mim. Senti-lo entrar daquela maneira … quis sentir as suas penetrações. Agora com as mãos mais libertas dei-me à liberdade de colocar o seu pénis entre o meu dedo médio e o dedo indicador. Sentir a força, a intensidade, o calor, os fluidos. Ele não me detêm. Os meus dedos apertam um pouco o seu pénis. Tento colocar um dedo dentro de mim juntamente com o seu pénis mas ele ocupa o espaço todo. A minha mão vagueia mas suspende o seu caminho ao encontrar o meu clitóris excitado, exposto e humedecido. Estimulo-me enquanto ele continua com as penetrações.
O meu corpo não aguenta muito mais. Gemo bem alto tendo depois agarrado numa almofada para abocanhar, pois eu não queria que o prazer acabasse. Vim-me uma, duas, três vezes até ele finalmente se juntar a mim saciado. Novamente nem um som proveio do Leonardo.
- Isto para resultar o menino tem que fazer nem que seja um barulhinho. – digo num tom provocatório.
- Tentarei. – respira fundo, tranquilamente até que continua – Estás bem? - questiona-me.
- Poderia estar melhor se continuássemos… Mais?
- Um cigarro primeiro pequenina.
Deixei-o fumar pois estava disposta a esperar visto que também eu tinha que recuperar um pouco o fôlego.
Encostei a minha cabeça no seu peito. Deixei o meu corpo relaxar de tal forma que me deixei dormir e o Leonardo também não foi de modos e juntou-se a mim.
Acordo com o Leonardo a sair debaixo de mim.
- Não te queria acordar. Dorme. – diz-me num tom tão carinhoso que me deixei embalar sobre as suas doces palavras.
- Eu levo-te até à porta.
- Não precisas, deixa-te estar.
- Achas ?! – digo meio ensonada – Vou para a cama!
Enrolei-me numa manta e acompanhei-o até à porta.
- A ver se dizes algo. – diz-me antes de lhe abrir a porta.
- Isso digo-te eu a ti. – digo entre risos.
Depois de fechar a porta de casa o silêncio invadiu, novamente, não só o meu apartamento, mas como também os dias que se seguiram.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...