01 June, 2023 Receita para uma grande foda
Ingredientes:
1 Pau feito
1 Peida fresca (retirar da embalagem sem enxaguar)
Mt tesão
Paixão a gosto
Fruta da época (opcional)
Modo de preparação
Cozinhe em fogo lento uma mistura de elogios, marotices e piropos q.b.
(não exagere nos piropos para não ficar pegajoso)
Regue com muito charme, humedeça com sugestões eróticas a gosto e reserve, deixando marinar, se necessário, de um dia para o outro.
Meça a temperatura e, se estiver no ponto, comece a amassar as carnes até estarem vermelhas e tenras, sobretudo as mamas, o cu e restantes zonas moles, aplicando sempre que se justifique uma palmada vigorosa para encorpar e dar cor, assim como para amaciar os nervos.
Cheire o bacalhau sem dessalar e repita nas restantes miudezas.
Acrescente umas obscenidades para apurar o molho e mexa bem durante uns minutos, até começar a engrossar.
(Atenção: não lave demais as carnes para não perder os óleos essenciais.)
Pré-aqueça o forno com carícias e beijos molhados em lume brando.
Pincele abundantemente com a língua e prove.
Se ainda não estiver pronta, acrescente dois dedos até começar a transpirar.
Com o forno no máximo, introduza até ao fundo, primeiro na prateleira de cima e trocando 10 a 15 minutos depois para a prateleira de baixo, até ambas as cavidade se apresentarem viscosas e aveludadas.
Tempere com beliscões nos mamilos e vá mordiscando toda a extensão do corpo, com especial ênfase no pescoço.
Repita o processo as vezes necessárias até as carnes se desmancharem e as cavidades, cu e cona, desaguarem respectivamente.
Deixe cozinhar e nunca retire antes de o tarolo começar a gratinar.
Se necessário, arrefeça em redor dos lábios superiores, para acabar de solidificar.
Sirva quente e bem acompanhado, escorrendo o leite na zona das bochechas para ir descendo até às mamas.
Pode, no momento, lamber como sobremesa ou congelar para mais tarde, acompanhando com fruta da época.
(Nota do Chef - Dada a natureza abundantemente líquida do repasto, não são sugeridas beberagens acessórias.)
Bon appétit!
Armando Sarilhos
Armando Sarilhos
O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.
Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.
Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com