08 October, 2018 Da baixa ao mar...
Quando ele pensava que ia só carimbar mais uma na sua caderneta, estava muito mal enganado.
O João queria muito conseguir ter contacto físico com aquele corpo e quis ser ele agora a comandar os destinos do acto.
A Ana Luísa era a filha que qualquer pai gostava de ter. Aplicada, não dava problemas, tinha sempre hora para chegar a casa e cumpria outras tantas coisas boas.
Conheceu o João na faculdade, na altura ele era um rapaz social, sempre com muitas raparigas atrás e filho de pais estrangeiros, naturais da Alemanha. Desde esses tempos, há mais de quatro anos, que não se viam até ao dia em que cruzaram-se no mesmo espaço na baixa do Porto.
Se à primeira não se cumprimentaram por alguma vergonha, na segunda vez em menos de meia hora, o João diz:
- “Tu, por acaso não és a Ana Luísa, não?”
- “Sim, e tu o João, certo?”
Dali ao convite para café foi um tirinho. O convite foi proposto por ele que estava ali para fazer uns recados enquanto que ela só queria aproveitar o dia para passear sozinha, de auriculares nos ouvidos. Conversa para cá, conversa para lá e o café que tinha começado às seis da tarde tinha-se prolongado até às dez da noite.
- “Queres dar uma volta de carro? Podemos ir ver o mar.” - disse o João.
O convite foi estranho, inicialmente, mas a Ana Luísa queria aproveitar para meter a conversa em dia visto que há muito tempo que não estavam juntos. Mas do lado dele, a sua ideia era de apenas carimbar um selo num dos seus grandes objetivos de engate da faculdade, simplesmente. Simplesmente esse objetivo. Em frente ao mar do Porto a conversa fluía tão bem, tão naturalmente que da conversa ao primeiro beijo pouco tempo decorreu.
O beijo foi lento, aquela lentidão saborosa que desperta vontades imediatas, que causa um ambiente bom e sem ideias de fim de momento. A Ana Luísa não tardou em sentar-se no colo dele e encostar as próprias curvas com o corpo dele. Aqueles seus movimentos em cima dele despertaram ainda mais vontades em ambos e o pouco espaço dentro do carro foi curto até retirar as principais peças de roupa.
Ela tirou-lhe os boxers com os dentes que suavemente tiraram a peça de roupa e a levaram a própria língua, trincada, de volta ao pénis dele. Um broche acompanhado de uma óptima punheta enquanto que a outra mão arranhava o peito dele.
O oral continuou até à justa troca que foi feita por vontade dele. Um minete onde a ponta da sua língua rodava em torno do clitóris e periodicamente tentava entrar dentro da vagina dela. Um minete que a fazia gritar de prazer enquanto se agarrava aos cabelos encaracolados do João.
Já suados do clima que ali se ia formando, já com o banco do pendura deitado, ele e a posição missionário foram rasgando o meio das pernas da Ana Luísa. Aqueles gritos de prazer dela faziam equipa com os arranhões nas costas dele numa demonstração de satisfação que ia tendo. Ele procurava levá-la ao orgasmo apalpando-lhe o peito violentamente.
- “Vamos para o banco de trás.” - disse ela.
Rapidamente ela se quis colocar em cima dele. Quis mostrar-lhe os movimentos que fazia com o rabo de costas para ele. Algo que o levou ao delírio pois mostrava o lado de leoa da própria Ana. Não estava fácil lidar com uma Ana Luísa que estava a mostrar um lado que o próprio nem imaginava que existia.
A Ana Luísa comandou os movimentos todos e ia-se vindo tão frequentemente que a vontade era ali ficar horas a fio. O João queria muito conseguir ter contacto físico com aquele corpo e quis ser ele agora a comandar os destinos do acto. Mete-a de quatro e foi puxando os cabelos dela para junto de si. Ali esteve ele, agressivo, bruto, violento, até se vir dentro dela. Algo que levou ambos a atingir um clímax puro.
A inesperada foda de final de dia e início de noite terminou com o próprio a levar a Ana Luísa a casa e a despedirem-se com dois beijinhos e um suspiro de satisfação.
- “Tens o meu número não tens?” - diz-lhe enquanto ela sai do carro.
Ela esboça um sorriso e entra em casa sem lhe dizer uma única palavra.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...