19 August, 2019 Miúda sempre te vi como uma Santa...
Mesmo alcoolizada nunca perdeu a elegância...
Ao voltar a uma localidade onde poucos se lembram de ti e onde deixaste pequenas crianças, estes tempos depois também crescem. No meio de uma noite de loucos esqueci-me do mais importante, saber de que família fazia ela parte, pois a parte pessoal foi menosprezada nesta noite com tantas tentações.
Estamos em pleno mês de Julho e eu decidi ir visitar uns tios meus no Alentejo. Sítio calmo para quem quer relaxar um bocado do stress citadino. Fazia tempo que eu não metia lá os pés e só falávamos via telefone ou pelas redes sociais.
Os primeiros dias naquela vila pacata é feita de forma descontraída porém sempre com olhares desconfiados vindos de todos aqueles que me cruzo. Sinto-me um pouco incomodado com o sucedido contudo com o passar dos dias as pessoas foram-se habituando à minha presença.
Chega a sexta-feira e com ela chega também o meu primo Nuno. Temos apenas dois anos de diferença, fomos criados juntos porém a vida dele foi feita, aqui, na vila, enquanto que a minha família, à procura de melhores condições de vida, mudou-se para Lisboa.
Após a hora de jantar o Nuno apita ao chegar à minha porta, um gesto que já fazíamos há anos. Assim que entrei no carro demos um abraço, pois há algum tempo que ninguém me punha a vista em cima.
- Então, como está a Beatriz? - pergunto-lhe ao saber que ele tinha ido passar dois dias a Estremoz a casa dela.
- Está bem! Já sabes como são as mulheres, depois de um tempo de relação já começam a querer outro tipo de regalias.
- Então pá?! Já estás com ela à bastante tempo. Que se passa?
- Esquece lá isso primo. Não te preocupes. Olha eu quero é mostrar-te algo.
- O quê? Não me digas que já há um metro cá na vila e eu ainda nem vi os carris. - digo-lhe em tom de gozo.
- Achas? Isso vai demorar. Não, quero-te ir mostrar uns bares novos que abriram por aqui. Já sabes como é. Abrem o negócio no verão e depois fecham no inverno porque aquilo afinal não rendem assim tanto.
Fomos aos três bares que ele tinha dito que eram novos e o nome da Beatriz foi esquecido. O seu telemóvel ainda ia vibrando com mensagens e ele lá ia respondendo, porém muito rapidamente. Passava-se algo e ele não queria partilhar comigo.
Chegámos ao último bar era ainda uma da manhã.
- Esta – grita-me o Nuno ao ouvido – é a ultima paragem antes de dares por terminada a noite.
Aquele sítio fazia-me lembrar qualquer bar em Lisboa, porém ali aquele bar estava a bombar, a dar tudo. Tinha um Dj e tudo, não era apenas a rádio a dar som. Quanto ao nome o homem até teve criatividade no nome, Dj Tuguês. Vê-se logo quem era o mais burro da turma. Contudo no meio daquela multidão toda notei na Rute. A balançar as ancas no meio da pista. Aquele rodopiar naqueles calções miniatura, tudo bem posto no sítio, estava a começar a escaldar.
- Queres beber mais o quê? - pergunto ao Nuno.
- Traz-me uma cerveja.
- Já volto.
Fui até junto do bar e de lá tive uma melhor perspetiva para a observar a dançar. Não fazia a mínima ideia de quem ela era.
Após algum tempo os nossos olhares cruzam-se e ela, sem esperas, começa a encaminhar-se até ao sítio do balcão onde eu estava. Fico hipnotizado a olhar para ela, a ver como ela se deslocava tão sedutoramente, ao chegar bem perto de mim senti o seu leve perfume. O seu cabelo negro comprido. Mas foi aí que eu olhei melhor para ela. Notei que ela era bem mais nova que eu. Mas isso não foi um impedimento, pois levemente debruçou-se sobre mim e disse-me junto do ouvido:
- Andas perdido?
Afasta-se de mim com um leve sorriso na cara e começa a morder o lábio. Estava a picar-me.
Junto-me a ela e respondi-lhe sem pressas:
- Não e tu?
Ela só se ria. Pediu um shot de tequila ao barman, bebeu-o e depois pegou-me na mão e arrastou-me com ela para o meio da pista de dança. Tentei resistir, mas logo de seguida deixei-me ir.
Ao chegar ao meio da pista ela vira-se de costas para mim, procura as minhas mãos e coloca-as na sua cintura. Ela dançou roçando-se toda em mim. Aos poucos foi procurando as minhas mãos e era ela que as conduzia ao longo do seu corpo. Barriga, peito, ombros, ancas. As minhas mãos percorreram todos os seus centímetros. Estava a começar a ferver.
- Vou fazer uma pausa. - digo-lhe ao ouvido enquanto ela continua a mexer e a remexer-se à minha frente.
Ela não me responde, segura com mais força as minhas mãos e continua na sua maratona.
- Aqui... Fica aqui... - disse-me.
Ao acabar de dizer para ficar perto dela, esta vira-se para mim, agarra-me no pescoço e depois sinto a sua mão a começar a subir pela minha nuca acima, agarra-me nos cabelos e após daquele tensão toda, enquanto isto ela ia mordendo o lábio à medida que ia me olhando fixamente; quando me agarrou no cabelo, senti que ela não conseguia esperar mais e senti-a a puxar-me para si. Beijou-me. Beijou-me como uma leoa esfomeada.
A sua língua examinou cada recanto da minha boca. Não me lembro de um beijo tão desejoso mas ao mesmo tempo tão desajeitado, isto levou os meus pensamentos até os meus vinte e cinco anos, comecei a sentir a nostalgia daquele sítio.
Aquele bar já tinha tido outras gerências, mas o formato e o objetivo era o mesmo: divertires-te, mas apenas até o Sr. António te mandar para casa, sem nunca te delatar à tua mãe na manhã seguinte. Comecei por me relembrar de todas as aventuras que passei naquela vila em pleno verão. Os primeiros amores e dissabores da vida.
Por momentos deixei-me levar pelos meus pensamentos nostálgicos e esqueci-me que tinha a Rute a beijar-me que nem uma louca.
- Vamos para outro sítio – diz-me enquanto coloca a sua perna à volta da minha cintura.
- Queres ir para onde?
- Vamos até minha casa. - responde-me apressadamente.
Sai do bar/discoteca com a Rute.
- Onde tens o teu carro? - pergunta-me um pouco indignada.
- Vim com o meu primo. Deixa-me só acabar isto. - digo enquanto escrevo uma mensagem de texto ao meu primo a explicar a situação.
- Mas...?
Depois de acabar de enviar a mensagem ao meu primo que só me respondeu “Dá-lhe com força, seu velho!”, coloquei o braço à volta da sua cintura de vespa e puxei-a para mim:
- Miúda, relaxa. Vamos a pé. Moras assim tão longe? - digo-lhe entre risos.
- Moro ao pé das piscinas e podemos ir até lá porque os meus pais estão a viver em casa dos meus avós maternos.
Uma caminhada de dez minutos, fácil. Fácil para uns, contudo difícil para outros. O que eu me ri ao vê-la andar, em cima de saltos, tão devagar naquele chão empedrado. Pensei em pega-la ao colo, mas retive-me. Estava a adorar vê-la. Mesmo alcoolizada nunca perdeu a elegância.
Quando chegámos à casa dela a sua moradia não me era nada estranha. Ao entrar dentro da sua casa fui-me recordando aos poucos, em vagas memórias de que já ali tinha estado outrora. Os meus pensamentos não evoluíram muito pois ela não me permitiu. Puxou-me por um braço para irmos até ao seu quarto.
Ao chegar ao quarto ela atirou-me para cima da cama e sentou-se em cima de mim. Agarrou-se ao meu pescoço a lambuzar-me todo enquanto as suas ancas rodopiavam sobre mim. As suas mãos agarravam-se ao meu colarinho com pressa para me retirar daquelas roupas, estava desejosa de sentir o meu calor.
Desfez-se das minhas e das dela muito velozmente, como quem não tem mais tempo para perder.
A casa estava quente. Os nossos corpos igualmente quentes, colados pelo suor. Estivémos em cima um do outro durante algum tempo num tease demasiado gostoso para ser parado abruptamente. Quando finalmente lhe retirei a tanga negra, única peça que lhe restava, vi como ela estava húmida e sedenta por me ter.
O seu corpo era tão suave, uma perfeita Jasmine ali à minha frente, pronta para se entregar aquele Alladin tão fervoso quanto ela. O meu pénis estavam tão duro e irrequieto que só pensava em penetrá-la, mas primeiro tive que me deliciar com o seu néctar.
Deitei-a sobre a cama, abri as suas pernas à passagem dos meus beijos em caminho da sua vagina, depilada, tão suave quanto o seu corpo. Deliciei-me com o seu sabor, enquanto ela se tentava agarrar aos ferros da cama, à almofada, aos lençóis... ela não sabia para que lado se virar. Ela não gemia, ela gritava. Gritava para eu não parar, para eu não parar de a lambuzar.
Senti-a vir-se na minha boca umas quantas vezes, senti o seu corpo estremecer e a pedir mais, mais língua, mais dedos, mais toque.
Uma leoa por domar e eu estava ali para a saciar. Assim que ela relaxou o corpo, pois estava anestesiada de tanto prazer recebido, agarrei-a pela pernas e fiz com que ficasse de barriga para baixo sobre a cama. Aqueles lençóis estavam todos ensopados, tanto do nosso calor como da humidade que escorria pelas pernas da Rute abaixo.
Assim que fiquei com o seu rabo bem apontado para mim, puxei-a pelas ancas e sem esperas comecei a penetrá-la.
- Vai com calma – diz-me enquanto me pega na mão.
Não lhe respondi, limitei-me a olhar para aquele projeto de mulherão a aprender a como se doma uma fera na cama.
- Gostas assim, sua porca?
- Humm... - diz enquanto morde a almofada.
Estava a fazê-lo com gosto. Ela era tão apertadinha, tão gostosa. Puxei-a novamente para junto de mim, visto que ela estava a fugir, a cada penetração, ao longo da cama. Enquanto a penetrava ainda com a mesma intensidade, levei os meus dedos à sua cona humedecida e molhei os meus dedos na sua humidade, com eles depois fui até ao seu ânus. Comecei por rodopiar os meus dedos ao longo dele até que por fim o coloquei dentro.
- O que fazes? - pergunta-me.
- Não te agrada?
- Preferia que não o fizesses. - diz entre respirações espaçadas.
Estava a ir longe demais. Percebi que ela não tinha muita experiência, mas tinha muita lábia e astúcia, mas não tinha andamento ainda para a próxima liga.
Virei-a de barriga para cima pois ela de quatro já lhe doía os cotovelos.
“Amadoras”, pensei.
Abri-lhe as pernas e voltei a enfiá-lo dentro dela. Não parei. Fi-la gritar ainda mais do que já tinha gritado.
- Estou-me a vir. Vai com calma. - diz-me
Mas eu não quis saber, já a tinha feito gozar demasiadas vezes e agora era a minha vez de me vir. Aquela cona, mesmo depois de se vir uma data de vezes, continuava tão húmida quanto no início. Comecei a aumentar a intensidade das minhas penetrações. Puxei-a para mim. Cada pancada mais forte e rápida que a anterior. Tento beijá-la mas ela só sabe é gemer e gritar. Os meus lábios tremem com os seus gemidos.
O meu suor percorre a minha cana do nariz e vejo uma gota cair-lhe na barriga e ir até o meio das suas pernas. A visão que ela me proporcionou aquela noite foi de loucos. Tão novinha e já tão sabida.
Não ejaculei dentro dela, quis vir-me na sua boca, com a sua língua e ter a bela imagem de vê-la engolir o meu esperma.
Ela deixou-me de rastos e aquele calor era brutal, quando olhei por uma brecha da janela, vi que o sol já se tinha levantado. Exausto deixo-me cair sobre ela.
Enrosquei aquela pequena criatura exausta nos meus braços e deixámo-nos apanhar pelo João Pestana. Nunca o tinha feito, mas com ela seria diferente.
Passado algumas horas, acordámos a meio da tarde.
- Bom dia bonitão. - diz-me com uma voz melosa.
- Bom dia jeitosa! - digo assim que consigo abrir os olhos.
- Vou até à cozinha buscar algo para beber, queres algo para ti? - pergunta-me.
- Não, obrigado, estou bem.
Levantou-se da cama e vestiu a sua tanga negra. Que visão logo pela manhã.
Alexa
Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...