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04 July, 2019 Memórias eróticas do padre Novais - Capítulo 3: Um padre Núncio e uma avé Maria

Quando o brinquedo é novo, é com ele que se quer brincar...

Mal descobri as virtudes do meu caralho de homem, por oposição à minha antiga pilinha de menino, e não mais consegui encontrar conforto em rezas ou orações.

Memórias eróticas do padre Novais - Capítulo 3: Um padre Núncio e uma avé Maria

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Quando o brinquedo é novo, é com ele que se quer brincar, e todos os outros são encostados a um canto onde já não tencionamos voltar... Isto era válido para mim, o portador da novidade, mas também para Bernardete que, como criadora-assistente do monstro que agora me pendia entre as pernas, assumira os seus direitos de exploração em regime de exclusividade.

Nunca se passava muito tempo sem que a rechonchuda sopeira requeresse os meus préstimos, e fazia-o três ou quatro vezes ao dia. Costumava abocanhar logo pelas seis da manhã, até o galo lhe cantar abundantemente no rego das tetas. Antes de almoço, sentava-se-me ao colo a demolhar o bacalhau, dando às nalgas até encher a cona de natas.

A meio da tarde, dobrava a espinha e levantava a saia, sempre sem cuecas, dando-me o cu ao manifesto. E à noite, antes do leitinho, não dispensava o seu aquecimento tradicional com o clitóris enfiado no meu esófago.

Quem não a conhecesse, diria que Bernardete era tarada. Na realidade, era apenas uma jovem na flor da idade, com tudo no sítio e os instintos naturais de uma parideira compulsiva. Aliás, a própria costumava dizer que só havia duas alturas em que estava disponível “para o amor”: antes e depois das refeições!

E, nesse intervalo, eu era o seu prato principal...

Mas, se para a minha empenhada educadora aquela rotina parecia satisfatória, para mim, um caralho juvenil no esplendor do seu viço recém-adquirido, mal passava de um aperitivo... E, na falta de outras pastagens, pois o Padre Núncio açambarcava o restante conedo das redondezas, já andava a olhar de mansinho para as ovelhas do Chico Nóbrega quando, numa tarde solarenga em que a pila me fremia como um pau de chuva, a previdência me deu a conhecer uma nova modalidade de crica: Maria dos Anjos!

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Antes de introduzir a Maria dos Anjos (por todos os lados e até à raiz dos tomates), é preciso preambular o pitoresco turismo que a fama do Padre Núncio prodigalizara na aldeia…

Já vos falei de como a divina moca do sacerdote era pau para toda a obra, que é como quem diz, prestava serviço público a toda e qualquer snaita da paróquia. Ora os benefícios da empresa eram de tal forma elogiados, que não demorou a que os milagres daquela gaita santa começassem a ganhar eco nas aldeias vizinhas e até na capital da nação. Daí até que, como é hábito nas coisas eclesiásticas, se começassem a organizar peregrinações femininas para adorar tal “monumento”, foi um passo.

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Obviamente, as excursões eram feitas em surdina, sob os pretextos mais variados e nobres. Mas todas as visitantes sabiam ao que iam, e todas sabiam que se vinham, assim conseguissem uma auditoria privada com o proprietário daquela arma prodigiosa que derrotava os espíritos malignos ao mesmo tempo que desbravava os espinhosos caminhos do paraíso.

Foi numa dessas romarias que, inadvertidamente, fui dar com o Padre Núncio a “benzer” uma excursionista. Quando entrei na igreja até pensei que estava sozinho. Encontrava-se de costas para a porta, frente ao altar, e parecia absorto nas suas orações. Só quando o chamei é que percebi que havia ali fumo branco e borracha queimada...

– Padre Núncio!

O meu tutor virou a cabeça na minha direcção e, acto contínuo, uma cabecinha loura e encaracolada, adornada com dois olhinhos curiosos, surgiu por detrás da sua cintura. Via-se logo que era uma senhora distinta, ornamentada com um véu de belas sedas, e nem o facto de ostentar meio caralho na boca objectava a evidência da sua boa estirpe.

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Desculpei-me, deixando o par entregue às suas preces, a senhora na sua genuflexão mamífera e o padre nas suas oralidades cuspideiras, e marchei-me em direcção ao redil, imaginando já a suavidade do toque das ovelhas do meu amigo Chico. Foi então que a vi…

O tom de pele e de cabelo não deixavam margem para dúvidas: das duas uma, ou era a irmã mais nova da visitante que naquele momento degustava a verga baptismal do Padre Núncio, ou era sua filha. Inclinava-me para a segunda hipótese e mais tarde pude constatar que não me enganei.

A figurinha parecia pouco mais que uma menina, embora depois viesse a saber que era casada e até já tinha um par de filhos. Mas no alto daquele monte de feno, enterrada na palha até à cintura, com os seus finos cabelos louros a esvoaçar, lembrava uma delicada boneca de porcelana e parecia ter apenas a idade própria de quem ainda brinca com elas. No entanto, a terna pureza que o meu olhar lhe fabricava desvaneceu-se no momento em que o seu corpo estremeceu e a ouvi gemer. Foi quando percebi que estava a brincar com ela própria…

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– Quem és tu? O que é que estás a fazer?

A alva “boneca” pareceu acordar repentinamente de um sono muito pesado.

– Ãh?! O que é que…? O que é que tu queres?

– Nada. Só perguntei o que é que estás a fazer…

Ela riu-se descaradamente, revelando uns dentinhos claros e redondos como pérolas.

– Bem, se não sabes, não vejo como te posso explicar...

Disse-o ao mesmo tempo que tirava os dedos do meio do feno e os chegava ao nariz. Levavam palhinhas agarradas, com certeza por acção do visco pegajoso dos fluidos coníferos…

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– Sei muito bem o que estás a fazer! – retorqui, ofendido por aquela desconfiança face aos meus conhecimentos sexuais. Graças ao Padre Núncio e à anafada Bernardete, sabia a missa quase toda!

– Sabes? Então porque perguntas?

Não tive resposta para aquilo e, durante um momento, hesitei sem saber o que fazer ou dizer. Como não me lembrei de mais nada, baixei as calças e as cuecas! A ideia pode ter sido desajeitada, movida pelo pânico mais que por outra coisa, mas a verdade é que o meu órgão imponente causou imediatamente uma impressão…

– Eh lá! Mas que lindo caralho que tu tens! E que grande e grosso… É maior que o do meu marido!!

Parecia genuinamente surpreendida e agradada. Com as calças ao fundo das pernas, meti as mãos nas ancas, como um herói das tabernas, e virei a o trombudo na direcção dos seus olhinhos gulosos, orgulhoso tanto da minha nova pujança como da reacção que evidentemente provocava.

Aquela validação fazia-me sentir ainda mais macho, pois comprovava-se que não era apenas a Bernardete que o achava uma coisa digna de monta – e sobretudo, digna de montar!

– Posso chupar?

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– É um desperdício se não o fizeres – acedi, cheio de confiança.

E foi quando ela saltou do palheiro para me regurgitar a narça que vi o seu corpinho despido, e compreendi que a impressão juvenil que me suscitara não podia estar mais longe da realidade! Tinha as pernas grossas como uma matrona, um cu grande e adulto, e uma cona madura, de bordas pintelhudas – uma cona de mulher batida, usada e que “sabia coisas”. Foi amor à primeira vista!

Não sei como começámos, mas quando dei por ela estávamos os dois emaranhados num novelo de palha, corpos e más inclinações, de onde rapidamente se desprenderam aqueles bafios deliciosos que vêm no suor do sexo... Estávamos tão escorregadios que parecia que tinha caído uma bátega de água sem sequer ter aparecido no boletim meteorológico!

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Lambi-lhe os dedos dos pés enquanto ela me engolia os joelhos, mordi-lhe os pêlos do cu enquanto ela me chupava os colhões, mastiguei-lhe as bordas da cona e, não sei como, ela baliu como uma ovelha, mesmo tendo a minha picha atafulhada no palato!

– Deixa-te lá de mimos, paspalho… – disse-me por fim, cuspindo o caralho para o lado e abraçando-se-me ao pescoço com os olhos revirados.

– Come-me mas é a pachacha!

Bem a fodi! Ou por outra… Comecei por apalpar-lhe a cona, que gotejava como o Menino da Lágrima a ver morrer a mãe do Bambi. Ela deve ter pensado que eu estava a abrir caminho para me meter por ali. Era o que eu queria que pensasse… Agarrei-a pela cintura e virei-a de costas, puxando-a para o meu colo. Ela torceu o pescoço e sorriu-me com um ar atrevido, como quem dizia “olha que bela ideia!”. Estava agora com o cu virado para mim, com os lábios da cona sobre a minha verga, a pingar de desejo e a bufar de emoção. Apenas deixei que os dois sexos se encontrassem, que se namorassem um bocadinho nessa ilusão… Quando a puxei para baixo para a enterrar em mim, empurrei-a ligeiramente para a frente, e em vez de me meter na cona, enfiei-me de chofre no seu cu!

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Mais: ao mesmo tempo que lhe fazia entrar o malho nos entrefolhos do rabo, enfiei-lhe dois dedos na cona até ao fundo! Foi remédio santo… Sentindo-se duplamente trespassada, a minha aristocrática amante deu três solavancos e começou a vir-se pelas penas abaixo! Já vinha encomendada da sua masturbação na palha, não aguentou o fardo das minhas incursões anatómicas…

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Escusado será dizer que o resto do dia foi passado na exploração mútua dos nossos corpos, da nossa curiosidade e das nossas fantasias.

Nas palhas estendido me fodeu Maria

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…nas palhas deitada lhe enrabei os Anjos.

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Estávamos tão absortos na bardajice que o sol baixou e nem demos por a estrela polar aparecer escancarada no céu dos nossos devaneios…

Dedicava-me a aviar forte e feio nas traseiras famintas da minha amiga quando o Padre Núncio e a sua peregrina nos surpreenderam, acabando na hora com o nosso deleite:

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– Sua porca! O que é que pensas que estás a fazer?! Com dois filhos em casa… – grunhiu a prestimosa mãe, com a barriga da cona decerto saciada.

– Olha que é preciso lata! – respondeu a minha amante. – Não rezaste tu o teu padre Núncio? Então deixa-me cá gozar a minha avé Maria…!

 Armando Sarilhos

 

Armando Sarilhos

Armando Sarilhos

O cérebro é o órgão sexual mais poderoso do ser humano. É nele que tudo começa: os nossos desejos, as nossas fantasias, os nossos devaneios. Por isso me atiro às histórias como me atiro ao sexo: de cabeça.

Na escrita é a mente que viaja, mas a resposta física é real. Assim como no sexo, tudo é animal, mas com ciência. Aqui só com palavras. Mas com a mesma tesão.

Críticas, sugestões para contos ou outras, contactar: armando.sarilhos.xx@gmail.com

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