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22 April, 2019 A minha Marlin

Desfrutei do seu corpo como ela desfrutou do meu...

Durante algum tempo andei apanhado por uma mulher, pois vi-a todos os dias, menos nos meus dias de folga ou então quando ela ia de férias. Por pouco não decorei a sua rotina apenas para a poder ver mais um pouco.

A minha Marlin

Há meses que andava atrás dela, mas ela não me dava nenhum sinal de que estaria tão interessada em mim quanto eu estou por ela.

Enchi-a de mensagens, até cheguei a ir vê-la bem de perto no trabalho. Ela trabalhava numa loja de rua, bem perto do meu trabalho. Eu adorava olhar para ela, ficar a fita-la durante horas.

Durou meses esta minha fixação, mas deu resultados.

Estava prestes a fazer trinta anos, e com isso veio uma grande vontade de a conhecer finalmente. Esqueci as redes sociais e fui até ao seu local de trabalho, acompanhado por um belo buquê de rosas vermelhas, apenas com uma rosa branca no meio do boquilha.

Entrei dentro da loja, à hora de almoço pois sabia que iria haver menos movimento.

- “Boa tarde”, diz-me ao ver-me entrar dentro da loja.

Mas rapidamente se cala e as suas bochechas ficam rosadas. Nunca tinha visto tal beleza. Deixei-a sem jeito. Ela não sabia onde se meter.

- “Boa tarde”, digo ao chegar perto dela ao balcão, “Finalmente tive a coragem de a vir conhecer pessoalmente e de a vir desafiar para um café. Se não aceitar eu compreendo perfeitamente, eu também não sairia com um maluco vindo do nada com um ramo de rosas.”

Ela ri-se enquanto fica novamente com as bochechas vermelhas.

- “Este buquê é para si, e com ele vem um cartão com o meu número caso aceite tomar um café comigo. Deixo-o aqui.”, digo-lhe ao pousar o ramo junto das suas mãos.

Ela não me diz nem uma palavra. Apenas um leve sorriso com aquelas bochechas bem rosadas.

O pouco que lá estive foi o suficiente para perceber que mais vale encarar os bois pelos cornos.

Os dias foram passando e ela nada. Nada nas redes sociais nem no meu telemóvel. Mas pela janela da montra reparei que o ramo ficou em cima do balcão, bem junto da caixa registadora. 

Três semanas se passaram e o buquê desapareceu. Mas no meu telemóvel ainda estava tudo normal.

Uma manhã ao tomar o meu pequeno habitual no café Nicola, oiço alguém a falar comigo:

- “Bom dia, posso-me sentar aqui consigo?”

Disse-me a mulher mais linda do mundo naquela manhã gélida de primavera. Saltei na cadeira até me sair um :

- “Com certeza. Sente-se, sente-se.”

Não sabia onde me colocar. Nem como me sentar corretamente. Sentou-se perto de mim e começou a desbobinar de tudo um pouco, desde a sua vida pessoal à profissional. Se na primeira vez fui eu que falei demasiado, agora era ela. E como eu gostei de a ouvir.

Ela tinha uma voz tão suave, deixava qualquer um tranquilizado. O seu sorriso era tão simples e gentil. Os seus olhos de cor de avelãs eram redondos e provocantes. Uma leve brisa fez uns quantos cabelos meterem-se à frente dos seus olhos, eu avancei para ela, para lhos retirar da frente dos olhos. Os seus olhos encontraram os meus, as suas bochechas ficaram rosadas e esboçou-me um sorriso envergonhado.

- “Bem, tenho que ir trabalhar.”

E foi-se assim embora. Sem um adeus. Apenas um “tenho que ir trabalhar”. Acho que transpus algum limite dela. Mas não tinha como falar com ela a não ser que fosse até à sua loja, mas isso seria demasiado drama para um inicio não tímido.

Os dias passaram, sem nunca receber um sinal dela, até que : ela ligou-me.

- “Hey. Podes-me fazer um favor?”

- “Sim, claro”, respondi rapidamente pois sabia quem me estava a contactar, reconheci só pela voz.

- “Vou enviar-te a minha localização e depois vens cá ter.”

- “Certo.”

Desliguei e esperei pelas coordenadas.

*Plim*

A mensagem cai e eu vou lê-la rapidamente. Depois das coordenadas colocadas no GPS, meti-me dentro do carro e fui ter com ela.

Estacionei o carro. Estou de frente para um velho apartamento em Lisboa, na baixa. Respiro fundo e tento meter o cérebro a raciocinar.

- “Vai correr tudo bem. Vai lá!” , dizia o meu pau para o meu cérebro.

Toco à campainha e ela vem abrir-me a porta apenas estando coberta com umas cuecas brancas e um pequeno robe, também este branco e transparente.

Abre-me a porta e começa a avançar ao longo do corredor, sem nunca me dizer uma palavra. Eu fui atrás dela. Caminhei bem devagar atrás dela, enquanto ela remexia as ancas ao som da música que ela tinha na cozinha.

Ao chegar à cozinha, em cima do balcão estava um pequeno-almoço digno dos deuses. Mas, com aquela visão eu não quis saber. Agarrei-me à sua cintura, coloquei todos os pratos e pratinhos de lado e coloquei-a em cima daquele balcão. Não, aquilo era tortura demais. Tanto tempo à espera dela, por sentir a sua pele, o seu odor, o seu sabor. Não me iria alimentar com comida mas sim com o seu corpo.

Alimentei-me e muito bem. E a fome dela foi bem saciada.

Houve um momento em que a vizinha do segundo andar, ela vivia no terceiro, estava a bater com a vassoura no tecto e a gritar :

- “Mariana, isto é de mais! Vou dizer ao senhorio!”

Mas entre gemidos e gritos, não quisemos saber do senhorio nem com a vizinha rabugenta do segundo andar.

Desfrutei do seu corpo como ela desfrutou do meu. Tocou-me em todo o corpo, nunca esquecendo nenhum recanto do mesmo. Quando colocou o meu pénis na sua boca, eu fiquei boquiaberto pois não estava à espera de tal mestria. Aquela bomba loira, estava prestes a rebentar de tanto prazer que me estava a dar mas como também recebia, pois não aguentei tê-la de joelhos, então levei-a para junto de mim, na sua cama, para fazermos um sessenta e nove bem devorador.

Alexa

Alexa

Uma mulher com imaginação para dar e vender.
Sempre gostei de escrever, mas coisas eróticas... isso gosto mais. Levar um homem à loucura através de palavras e da sua própria imaginação. Como adoro...

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