12 July, 2016 Pokemon Go põe sex-shop no mapa e gera mais procura do que porno
Febre em torno do jogo Pokemon Go é tal que está a excitar mais do que o sexo!
Uma sex-shop transformou-se subitamente num caso de sucesso, sendo procurada por dezenas de pessoas, e tudo por causa do jogo Pokemon Go. A febre em torno do Pokemon Go é tal que as pesquisas pelo jogo no Google já ultrapassaram a procura por porno.
O Pokemon Go, jogo para smartphones que mistura realidade virtual com vida real, foi lançado na quarta-feira, 7 de Julho, e disparou as procuras na Internet.
No Google, a febre foi tal que o Pokemon Go subiu ao topo das pesquisas, destronando o termo porno, a palavra que é habitualmente dona e senhora entre as mais procuradas na Internet. Um feito assinalável para este jogo que consegue assim, captar mais entusiasmo do que o sexo!
E esta excitação toda chegou até a uma pequena sex-shop em Plymouth, Devon, no Reino Unido, que subitamente foi invadida por dezenas de pessoas em busca de... Pokemons!
A aplicação para smartphones direccionou os jogadores para a localização da sex-shop, assinalando no local a presença dos "monstros" do jogo - Pokemon é uma abreviação de Pocket Monsters.
Como se joga Pokemon Go
O Pokemon Go joga-se instalando uma aplicação para smartphones que utiliza GPS para assinalar a exacta localização dos utilizadores enquanto distribui Pokemons ao acaso pela cidade, para serem "apanhados" e que podem, depois, ser trocados com outros jogadores.
Os jogadores têm assim, que procurar os "monstros" virtuais na vida real, e quando estes apontam a câmara do seu smartphone para o local onde eles se encontram, o Pokemon aparece assinalado sobre o fundo real, conforme se pode confirmar no vídeo que se segue.
O vídeo seguinte também ajuda a perceber como se pode joga o Pokemon Go...
A Nintendo já viu as suas acções subirem em 35%, desde que o jogo foi lançado, cotando o seu valor no mercado nos 23 mil milhões de dólares. E o Pokemon Go está no topo das aplicações com mais downloads na App Store da Apple, nos EUA.
O jogo é gratuito, mas para que os "monstros" dos utilizadores sejam mais fortes, é preciso comprar alguns upgrades.
Todo este entusiasmo vem, mais uma vez, assinalar o crescente interesse em torno de produtos de realidade virtual que se misturam com a vida de todos os dias. Isso mesmo ficou patente na passada semana, com o Festival Porno de Realidade Virtual cancelado por excesso de entusiasmo, devido à grande procura do evento.
Gina Maria
Jornalista de formação e escritora por paixão, escreve sobre sexualidade, Trabalho Sexual e questões ligadas à realidade de profissionais do sexo.
"Uma pessoa só tem o direito de olhar outra de cima para baixo para a ajudar a levantar-se." [versão de citação de Gabriel García Márquez]
+ ginamariaxxx@gmail.com (vendas e propostas sexuais dispensam-se, por favor! Opiniões, críticas construtivas e sugestões são sempre bem-vindas)