17 October, 2021 "Sniffing panties" a arte de cheirar cuecas usadas

É preciso ter faro para estas coisas.

Aqui está uma coisa que nunca pensei assumir publicamente, mas tomei gosto em cheirar roupa interior feminina. Snifar umas cuecas de senhora após um dia de uso fez-me lembrar um pouco a primeira vez que comi sushi: estranhei ao início, mas depois tornou-se agradável. E o cheiro a xoila tem qualquer coisa de sashimi. Este é aquele tipo de coisas que só devemos de criticar depois de experimentar, tanto o sushi como o de inalar os odores de cona que perduram na cueca alheia. Acompanhem-me na minha viagem ao fantástico mundo de cheirar roupa interior.

Tal e qual um novato que decide experimentar o que quer que seja, decidi começar a minha investida neste mundo de cheirar roupa interior em casa, ou seja, cheirei a minha própria roupa interior. Nesta primeira prova de nariz, consegui distinguir notas de colhão suado e alguma pinguinha marota de chichi que arranja sempre forma de ir parar aos boxers. Como não tinha fodido ou batido uma no dia anterior, não notei aquele odor tipíco de meita envelhecida em cuecas de algodão francês, mas também não precisava disso para chegar à seguinte conclusão: não é fixe cheirar a nossa própria roupa interior a não ser que tenha acabado de sair do estendal da roupa.

Assim que descobri que o meu nariz heterossexual não curte snifar piça e colhão, decidi aventurar-me no cesto da roupa suja de uma amiga com quem costuma furar o confinamento para além da cona. Arranjei uma desculpa qualquer para me enfiar no WC e, tal e qual um explorador dos Descobrimentos, meti mão à obra no cesto da roupa suja da minha amiga. Encontrei soutiens, tops e calças, dei comigo a separar roupa no chão até que tal e qual um garimpeiro do Velho Oeste, achei a minha pepita de cona: umas cuecas pretas de fio dental com uma manchinha no sítio que rata.

Apesar de não ser conhecedor desta arte, percebi que tinha nas mãos algo de qualidade, pois o misto de cheiro a cona com roupa lavada deixou-me com meia-casa. Ainda nem tinha aproximado as cuecas do nariz e já tinha o caralho a latejar. Procedi para uma inspiração inicial e consegui sentir o complexo aroma conal em toda a sua conalidade, mas só na segunda snifadela - em que enterrei o nariz e a boca na zona manchada das cuecas - é que consegui sentir aquele cheiro familiar de onde já meti a boca e o narso.

Mas se eu já tinha fodido esta gaja, porque é que isto me estava a dar tanta tusa? Porque eu sei que é errado. caralho. É errado eu estar trancado no WC de uma pessoa a bater uma enquanto lhe cheiro a roupa interior e isso dá-me mais tesão ainda. Vim-me muito rápido e não larguei as cuecas da cara enquanto o meu narso espirrava meita por todo o lado.

Estou rendido a esta arte obscura da taradice. Foda-se, tenho de ir cheirar mais cuecas por lavar.

Boas fodas e até quarta!

Noé

Saúde & Vida Sexual

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.