PUB

21 June, 2020 Abertura de época balnear = cona!

Nada temas, Zezé Camarinha dos 300! Estou aqui para ajudar.

A época balnear já abriu e, com ela, as pernas de milhares de gajas que nesta altura dão à costa como se fossem baleias desorientadas. Em vez das habituais recomendações de protector, este ano temos a regra da distância social, mas tentem explicar isso ao caralho de um gajo. Chegou a hora de mostrar o que esse corpo redondo de quarentena consegue fazer num areal.

Abertura de época balnear = cona!

Quando pensamos em férias neste país, imaginamos de imediato os nossos presuntos esticados ao sol em algum areal da nossa costa. Ninguém neste país pensa em férias e fantasia com um par de skis nos pés, certo? A praia portuguesa é habitat natural para toda uma espécie de fauna local e emigrante que se desloca em massa a fim de acelerar o cancro da pele que, infelizmente, é cada vez mais comum dado que o português tem sempre a mania que é mais esperto: até que a própria saúde.

Mas há algo na praia que nos desperta a libido. O mar. A areia. Os bikinis todos enfiados entre as pernas a revelar um camel toe perfeito. Principalmente este último factor. Não há dúvida que na praia a pele anda mais exposta e que a nossa tendência é de pensar sempre com a cabeça de baixo e é por isso que acabamos a jogar ao prego na toalha em vez de pregarmos uma gaja no estrado da cama. O tipico homem português tem a mania que sabe engatar, mas a única coisa que sabe engatar é a manete das mudanças do seu Fiat Punto. Artistas da arte há em todo o lado, mas (in)felizmente são poucos. Óbvio que tenho de falar nesse grande ícone do puro sangue lusitano de seu nome Zezé Camarinha.

Todos os conhecemos, todos já ouvimos falar dos seus feitos e de uma coisa não podemos deixar em lhe dar valor: o homem tem confiança. Pode ser um azeiteiro de primeira apanha, mas confiança não lhe falta e isso é bastante importante numa aproximação. E mesmo que falhe uma, ele tenta mais 50 vezes a seguir até que algum peixinho mais incauto morda o isco. Ou o caralho, neste caso. Se estudarmos o modus operandi do senhor (numa antiga reportagem que passou na televisão), facilmente vemos que ele sabia bastante bem que alvo escolher: grupos de duas na praia. Gajas a sós também, mas a probabilidade de fodangar à grande é sempre com uma de duas a sós na praia. Uma gaja a sós, pode ou não, estar ali apenas para descansar mas um duo conil na areia é bastante mais receptivo a uma aproximação por parte de um gajo, dado se sentirem mais seguras junto da amiga. E para nós, é mais por onde escolher: se uma não dá troco, pode ser que a outra dê. Grupos de gajas? Esqueçam. A probabilidade de acabarem a fazer de palhaço para o grupo é demasiado alta para perderem tempo e/ou auto-estima no processo.

Como fazer contacto? Pois, não há fórmula certa como muitas revistas e sites vos querem fazer crer. É tudo uma questão do momento, do ambiente de de outros factores. Humor costuma funcionar, mas uma coisa é cair em graça e outra é ser engraçadinho. Aquilo de oferecer para espalhar creme é coisa dos filmes e tirem essa ideia de merda da cabeça. Não fixem o olhar tipo predadores sexuais, isso é medonho. Sorriam, digam olá e iniciem conversa de ocasião. Finjam-se perdidos e perguntem direcções.

“Ah, nós não somos de cá” - dizem elas.
“A sério? Com esse bronze não diria. São de onde?” - respondes.

E assim, poderá ser o ínicio de uma bela amizade. E uma esporradela na cara das duas mais tarde. O resto acontece por si mesmo.

Acima de tudo, divirtam-se. O truque para engatar é fingir que não se está a engatar.

 

Até quarta e boas fodas.

Noé

Noé

Noé

Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.

  • This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
PUB
blog comments powered by Disqus