07 março, 2021 A gaja dos bicos
A amiga que traz água no bico
Neste último ano, lamentavelmente, os nosso jovens adolescentes ficaram privados das maravilhas do ensino presencial e foram obrigados a assistir às aulas a partir do computador. Como uma desgraça nunca vem só, também a juventude com apetite sexual ficou privada de se poder iniciar nos meandros da javardice como todos nós o fizemos há uns anos e isso entristece-me a alma de fodilhão ao ponto de me cair uma lágrima da piça. Não só foi o ensino escolar que saiu prejudicado, mas também o ensino sexual da escola da vida perdeu uma série dos seus melhores alunos.
O que dizer do casalinho que tinha acabado de acordar o primeiro pirafo antes do primeiro confinamento e teve de ficar (mais) um ano a dar uso à mão ou aos dedos? O que dizer daquele rapaz gay que saiu do armário antes de confinamento, um moço que se encheu de coragem e estava desejoso de correr tudo o quem casa depois de anos preso no armário? E o que dizer de coração partido, daquela figura icónica das escolas secundárias, a tipa que faz bic era pila gay à volta dele e ficou preso eos atrás do pavilhão F que se viu confinada sem nada para pôr na boca?
Ser a gaja dos bicos numa escola é um cargo complicado, pois é só uma a fazê-los e muitos candidatos. Isto não é de todo um slut-shaming, muito pelo contrário, é female enpowerment, pois não há nada de mal em gostar de fazer bicos, foda-se. É tão normal gostar de os fazer como gostar de os receber! A gaja dos bicos é por norma uma adolescente precoce que ganha o gosto à boa vida antes de tempo e escolhe o campus escolar para se iniciar na milenar arte de mamar na sarda. Por norma, a gaja namora, o que torna a coisa ainda mais atraente para os pretendentes a serem agraciados pela boca de algodão, contudo, nunca tive o prazer de namorar com uma. Nada contra, mas isto é daquelas coisas que é mais giro se acontecer aos outros, tipo caganeiras ou levar uma passa de um Land Rover.
A gaja dos bicos costuma escolher o pavilhão F como Centro Operacional de Nabos Abocanhados (mais conhecido como C.O.N.A.) daí o pessoal de vez em quando dizer que foi à C.O.N.A. mas não fodeu. Receber o primeiro bico é tão especial como fazer o primeiro, contudo, devo confessar que para um adolescente é sempre especial quando lhe mamam na sarda, assim como também deve ser especial para a gaja dos bicos espalhar magia e felicidade com a boca. Uma coisa que é importante referir, a gaja dos bicos por norma não engole ou admite esporradelas na cara, dado que isso é apenas um privilégio para a sua cara-metade. Portanto, se te vieste na boca da gaja dos bicos da tua escola, estavas numa relação amorosa e nem sabias.
Foi isto que a juventude em idade adolescente perdeu durante um ano. Nada temam, pois a adolescência não é um momento apenas, é um percurso. É toda uma jornada de descoberta de pilas, ratas, bicos, dedos e montes de fodas rídiculas de 2 minutos.
Eu confio na juventude deste país e vocês também deviam confiar.
Até quarta e boas fodas.
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.