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11 março, 2016 A rainha do porno de bicicletas

Poppy Cox é trabalhadora do sexo e uma safada assumida...

Poppy Cox é uma mulher de substância, nas curvas carnais e no discurso sem pudores e que não pede desculpa por fugir à norma. Esta actriz porno é "bibicleta-sexual" e tem em Mademoiselle Margo, a sua bicicleta, uma aliada para todos os prazeres...

A rainha do porno de bicicletas

Poppy Cox define-se como "pornógrafa" e "bicicleta-sexual" - que é como quem diz adepta e praticante do fetiche do sexo com bicicletas.

Esta norte-americana que vive em Berlim, na Alemanha, é defensora de uma sexualidade positiva, assente no mútuo consentimento, na liberdade individual e que não pede desculpa por ser diferente da norma.

"Chamo-me Poppy Cox. Sou metade deste duo que gere diariamente este louco mundo da sexualidade-bicicleta.

Sou feminista. Sou trabalhadora do sexo. Sou uma safada."

Eis como a própria actriz porno e performer sexual fala de si própria no seu blogue pessoal no Tumblr, confessando que adora sexo e fazer filmes com sexo à mistura. E bicicletas, de preferência!

PoppyCox1

"Chamem-me gorda se quiserem, mas eu prefiro o termo 'prova do apocalipse'."

"Adoro a forma como a luz traseira da minha bicicleta ilumina o meu rabo e as minhas coxas enquanto monto, só tenho ciúmes dos que têm a vista traseira."

"Uma das minhas coisas favoritas de fazer em dias quentes como este é enfiar cervejas geladas entre as coxas."

"Acabei de perceber que tinha esporra por toda a camisa. A minha esporra."

Podes espreitá-la em acção ao lado do namorado da vida real, Gasper Johnson, no filme "Come Find Me" realizado por Courtney Trouble para o Bike Smut, um festival erótico que tem as bicicletas como protagonistas.

Nas redes sociais, já foi chamada de "spokeslut" - algo como que "porca" ou "safada" das palavras -, por causa das suas posições polémicas e sem papas na língua.

PoppyCox3

O Manifesto de Safada

Ela sabe que inspira o que chama um tipo de ódio "passivo-agressivo", por não ter medo de se assumir tal como é, e isso levou-a a escrever o que chama de seu manifesto pessoal de safada que versa da seguinte forma...

"Terei mais ou menos sexo como bem quiser, com quem quer que seja e com quem haja atracção mútua, independentemente da raça, da idade adulta ou da identidade de género.

Isto vai flutuar ao longo da minha vida, e não me vou sentir mal por ter mais ou menos sexo do que é habitual para mim ou do que a sociedade considere correcto.

Nas minhas relações sexuais, vou sempre lutar por ser honesta, aberta e satisfazer os meus desejos e os dos meus parceiros, independentemente de estes durarem por muitos anos ou apenas uns minutos.

Não vou mentir ou sentir vergonha em relação ao meu desejo de fazer sexo com muitas pessoas.

Vou expressar a minha sexualidade da forma que melhor sentir adequada para mim, naquele momento no tempo, quer seja como femme, butch ou qualquer outra cor do arco-íris.

Aceito que isto é influenciado por muitas coisas, incluindo o patriarcado em que vivemos, mas não apenas por isso. Usarei a minha voz e as minhas acções para romper com preconceitos e conceitos errados sobre essa sexualidade.

Não caírei na dualidade da "senhora" ou "puta". Sou uma pessoa completa com muitas facetas. Como ser sexual, muitas dessas facetas têm a ver com a minha sexualidade, mas essa não é a única forma em que vou ser valorizada."

Gina Maria

Gina Maria

Jornalista de formação e escritora por paixão, escreve sobre sexualidade, Trabalho Sexual e questões ligadas à realidade de profissionais do sexo.

"Uma pessoa só tem o direito de olhar outra de cima para baixo para a ajudar a levantar-se." [versão de citação de Gabriel García Márquez]

+ ginamariaxxx@gmail.com (vendas e propostas sexuais dispensam-se, por favor! Opiniões, críticas construtivas e sugestões são sempre bem-vindas) 

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