21 Febrero, 2016 TrepadaAdvisor: o Guia Michelin de sítios para foder (Ep. 5)
As reviews dos locais mais habituais para a berlaitada ocasional. 9/10 fodilhões recomendam as minhas análises.
No último episódio: “FODER EM CASA DELA”. E com esta última review, fechamos esta rubrica por agora. A casa dela. Por ela entenda-se, toda e qualquer pessoa que não é a nossa namorada/esposa mas que andamos a foder.
“FODER EM CASA DELA”
Quantas vezes? Quantas vezes iremos nós entrar num apartamento desconhecido, com uma semi-desconhecida para nos entregarmos ao conhecido prazer carnal?
A casa dela constitui um alivio de alma para quem anda ai a foder de um lado para o outro. A sensação de conforto que dá não teres de expulsar ninguém caso a coisa corra mal e poderes, de um momento para outro, te pôres no caralho logo a seguir a pôr o caralho é inexplicável. E tem mais uma coisa: as casas das gajas são espectaculares. Sempre limpinhas e todas bem decoradas. É como ir foder para dentro do IKEA! E o WC? Imaculado. Ela é cremes, é toalhinhas para o rosto, para o cu e até para a piça. Toda a casa de uma gaja solteira (e não só!), está, ao contrário de nós animais, pronta para receber uma foda não prevista. Nós? Nem por isso. Há alturas que se entrassem em minha casa, julgavam que vivia lá um orangotango que aprendeu a abrir portas.
A foda em casa dela é o meu local preferido não pagante. Cama gigante (por norma!), roupa da cama imaculada e um frigorifico cheio de coisas fantásticas. Mas o melhor é sem dúvida as hipóteses de fuga a meio da noite. Nada me faz sentir mais o Batman das Fodas, do que me escapulir furtivamente a meio da noite (não sem antes levar uma peça de fruta da cozinha).
Eu tenho alguma relutância em levar gajas desconhecidas para casa. Ponto. Mas isto sou eu. Um gajo nunca sabe quem está a enfiar no seu lar e eu gosto muito do meu espaço e do meu sossego. Podemos argumentar que elas podem pensar o mesmo e que também não sabem quem estão a enfiar em casa. Certo. Mas eu sou bom rapaz e as gajas que eu engato são tudo menos freiras.
Atenção que “foder em casa dela” não é o mesmo que “foder na casa onde ela vive”. Muita atenção neste ponto, camaradas de gaita em riste. Tudo muito giro andar a comer a mulher do outro mas já não é um nem dois heróis, que se deram mal com essa aventura encornadora de terceiros. E eu falo por experiência própria: nada mas nada te mete o coração a saltar da boca do que o som de uma porta a abrir e um “oh foda-se, é o meu marido”. Não queiram passar por isto, ok? É muito giro nos filmes e quando acontece aos outros.
A casa dela é terreno neutro para nós e para elas dá-lhes alguma sensação extra de segurança e conforto. Win win.
E se a companhia for agradável, quem sabe se não acordamos de sorriso nos lábios com uma boca feminina a dar os bons dias da melhor forma possível. E no final, quando ela terminar o serviço é dizer: “Já tomaste o pequeno-almoço? Ok, agora sou eu. Fazes-me umas torradas? Estou mesmo cheio de fome!”.
Preço: 0 € salvo se a senhora for uma profissional do meio.
Conforto: do melhor que há!
Horário: de acordo com o determinado por ela ou a tua vontade de pôr a andar.
Local para estacionar: depende do sítio.
Fumadores: depende da gaja.
Reserva: se por acaso coincidir com a de outro, é um bom sinal para te pores a andar.
TrepadaAdvisor score: 8/10
E assim nos despedimos desta rubrica que tanto prazer me deu fazer. Obrigado a todos os que enviaram sugestões para o meu email (lamento não ter tido tempo para fazer todos os locais sugeridos).
Acima de tudo, foder é onde nos sabe bem. Há uns que é na rua. Outros é em casa. Alguns até é no cu que gostam.
Até quarta e boas fodas seja onde for!!!
Noé
Noé
Trintão miúdo de coração ao pé da boca. Perdido em fantasias concretizadas e concretizáveis apenas preso por amarras do anonimato. Relatos passados de opinião libertina é um santo pecador por excelência.